Brilha, brilha, lá no céu , o meteoro que “nasceu”
Por cá, vamos conseguir ver de 14 a 17 de Dezembro os 120 meteoros natalícios que por hora vão invadir e brilhar nosso céu. O melhor é que basta apenas olhar para o céu para os ver e pedir quantos desejos tivermos.
Ouvi dizer que este Natal trouxe uma chuva de estrelas, e o que há de mais mágico e inspirador no Natal se não uma estrela a brilhar? Em Dezembro podemos ver essa magia nos céus, e a minha criança interior está em pulgas, como quem diz, em cometas para as ver! Como, quando, onde?
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Ouvi dizer que este Natal trouxe uma chuva de estrelas, e o que há de mais mágico e inspirador no Natal se não uma estrela a brilhar? Em Dezembro podemos ver essa magia nos céus, e a minha criança interior está em pulgas, como quem diz, em cometas para as ver! Como, quando, onde?
Sim, o mundo vai receber uma última chuva de “estrelas cadentes", que não são mais que meteoros, tanto no hemisfério Norte como no Sul. Por cá, vamos conseguir ver de 14 a 17 de Dezembro os 120 meteoros natalícios que por hora vão invadir e brilhar nosso céu. O melhor é que basta apenas olhar para o céu para os ver e pedir quantos desejos tivermos.
Brilhantes, rápidas e com uma coloração amarelada: assim são as Gemínidas, estes meteoros que nos vão dar mais encanto às noites frias de Advento. É uma das principais chuvas de meteoros no calendário anual da astronomia. Têm este nome porque se concentram na constelação de Gémeos e para a NASA são mesmo das mais impressionantes chuvas de meteoros visíveis da Terra.
Quem nos permite tal magia é o asteróide Faetonte. A Terra todos os anos passa pela sua órbita, que está repleta de fragmentos lançados por este corpo celeste, e essa poeira ao estar em contacto com a atmosfera da Terra entra em combustão. O que vemos cá em baixo é o rasto luminoso dessa combustão e que nos traz a tão mágica chuva de estrelas.
Desde a estrela de Belém, à estrela polar que guia o (meu) firmamento e à imensidão das constelações, admito que as estrelas, os astros, o universo são possivelmente área que mais fascínio científico me traz, mas também a área em que ainda navego numa fé inexplicável. Mais uma vez, são estes pequenos grandes momentos do cosmos que nos devem lembrar que os mistérios do universo e da ciência estão mais próximos até da nossa condição humana do que muitas vezes pensamos.
Bem, desejos a postos, olhos num céu longe de uma grande cidade? Venha essa chuva de estrelas, e um bom Natal!