Natal mais sustentável de A a Z: I de iguarias

Um abecedário de sugestões a pensar num Natal solidário e de consumos regrados. Os textos são da responsabilidade da DECO, nesta parceria com o PÚBLICO.

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Filipe Ribeiro

"Casa cheia e mesa farta” é um ditado popular que resume bem o gosto dos portugueses em partilhar iguarias com a família e amigos. As tradições gastronómicas do Natal são diferentes de região para região, os bombons, os frutos secos e o marisco correm as mesas de norte a sul. Oferecemos-lhe algumas pistas para escolher bem e conservar melhor estas iguarias.

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"Casa cheia e mesa farta” é um ditado popular que resume bem o gosto dos portugueses em partilhar iguarias com a família e amigos. As tradições gastronómicas do Natal são diferentes de região para região, os bombons, os frutos secos e o marisco correm as mesas de norte a sul. Oferecemos-lhe algumas pistas para escolher bem e conservar melhor estas iguarias.

Seja para espalhar pela mesa ou para oferecer, os bombons nunca faltam. O chocolate deve ter brilho e, ao mastigar, deve quebrar. Se os bombons estiverem embalados, deve ler cuidadosamente os ingredientes (ideal é que tenham, pelo menos, cacau e manteiga de cacau).

Um aspecto esbranquiçado nos bombons é sinal de oscilações na temperatura. Caso já os tenha comprado, deve devolvê-los. Não se pode dizer que o produto esteja estragado, mas o sabor não é igual e já perdeu o brilho. Em casa, coloque os bombons num local seco e arejado.

Nozes, amêndoas, avelãs, passas de uva ou alperces compõem a mesa de Natal. Ao comprar, verifique se os frutos têm a casca intacta e não apresentam roturas, buracos ou manchas. Se os preferir sem casca e embalados, certifique-se de que estão soltos. A lei permite adicionar conservantes a estes produtos. Assim, veja no rótulo se não existe algum aditivo ao qual seja alérgico.

Em casa, conserve-os em local fresco e ventilado. Guarde os frutos que não consumir dentro de um frasco fechado, para não secarem demasiado. Os alimentos mais gordos, como a amêndoa, rançam com facilidade, pelo que convém armazená-los no frigorífico.

Se comprar marisco vivo, coza-o assim que possível. Depois de cozinhado, guarde-o escorrido na zona mais fria do frigorífico, dentro de um recipiente. Consuma-o até dois dias ou guarde-o no congelador, no prazo máximo de meio ano.

Se decidiu comprar já congelado, não interrompa a cadeia de frio. Reserve-o para o fim das compras e use sacos isotérmicos. Leve-o o mais rápido possível para casa e coloque-o no congelador. Quando o alimento descongela, não pode ser congelado novamente.