Natal mais sustentável de A a Z: C de crédito

Um abecedário de sugestões a pensar num Natal solidário e de consumos regrados. Os textos são da responsabilidade da DECO, nesta parceria com o PÚBLICO.

Foto
Filipe Ribeiro

A facilidade em comprar hoje e só pagar no próximo ano é tão apregoada pela publicidade que os consumidores a consideram como a resposta ideal para as suas compras de Natal. Mas será que comprar a crédito é uma boa decisão? E se tiver mesmo de o fazer, deverá usar cartão de crédito ou empréstimo pessoal?

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A facilidade em comprar hoje e só pagar no próximo ano é tão apregoada pela publicidade que os consumidores a consideram como a resposta ideal para as suas compras de Natal. Mas será que comprar a crédito é uma boa decisão? E se tiver mesmo de o fazer, deverá usar cartão de crédito ou empréstimo pessoal?

Cartão de crédito — se a compra tem um valor baixo, a opção é razoável. Mas atenção aos juros, que são altos. Deve recolher toda a informação primeiro para não ser apanhado de surpresa.

Empréstimo pessoal — é chamado de fácil aprovação, mas não é barato. As letras miudinhas, e nem sempre muito esclarecedoras, desincentivam à leitura dos contratos e dificultam a explicação dos encargos elevados que terá de pagar. As palavras “custos” e “juros” estão sempre presentes, pelo que o consumidor deve pensar duas vezes antes de tomar a decisão. É certo que tem juros mais baixos, mas os pagamentos de comissões, seguros e outras despesas acabam por acrescentar ao valor a pagar. Esta opção só merece ponderação a partir de montantes mais significativos, por exemplo cinco mil euros. Mais uma vez, aconselhamos a que se informe antecipadamente de todos os encargos.