Em dia de greve, metro circula entre a Póvoa e Matosinhos

Greve inédita em 16 anos de história da Metro parou quase todas as linhas, mas há um troço a funcionar.

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Greve prolonga-se até às 6h00 de terça-feira Adriano Miranda

Das seis linhas da Metro do Porto, há um troço que está a funcionar entre a Fonte do Cuco (Matosinhos) e a Póvoa do Varzim. Convocada pelo Sindicato dos Maquinistas, a greve, inédita em 16 anos de história do Metro, iniciou-se às 00h00 desta segunda-feira e vai prolongar-se até às 6h00 de terça. 

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Das seis linhas da Metro do Porto, há um troço que está a funcionar entre a Fonte do Cuco (Matosinhos) e a Póvoa do Varzim. Convocada pelo Sindicato dos Maquinistas, a greve, inédita em 16 anos de história do Metro, iniciou-se às 00h00 desta segunda-feira e vai prolongar-se até às 6h00 de terça. 

O trânsito está muito mais complicado do que o habitual, com as estações de metro vazias no Porto, Vila Nova de Gaia e Gondomar, mas na Póvoa de Varzim o serviço está a ser realizado, ainda que de forma mais espaçada - em vez de 10 em 10 minutos, as composições circulam cerca de 25 em 25 minutos.

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Adriano Miranda

Um grevista explicou à SIC que foram "colegas não sindicalizados ou sindicalizados noutros sindicatos" que decidiram ir trabalhar, talvez devido "à pressão feita por utentes da Póvoa de Varzim".

As composições estão, assim a circular, entre a Póvoa de Varzim e a estação Fonte do Cuco, na freguesia da Senhora da Hora, em Matosinhos. A partir daqui, os passageiros são obrigados a usar outros meios de transporte.

"Metro sem serviço por motivo de greve. Estação encerrada. Sem serviço comercial" - é o aviso que corre nos ecrãs das estações da Metro do Porto. Em causa estão as reivindicações dos agentes de condução que reclamam a redução da carga laboral, alteração na categoria profissional e mais contratações.

A rede da Metro do Porto conta com seis linhas, servindo sete concelhos da Área Metropolitana do Porto. Cerca de nove mil pessoas podem ser transportadas por hora em cada linha.