Via Verde para uma mobilidade de baixo carbono
Para as empresas, o que está em cima da mesa é ser parte ativa na transição com uma gestão racional e justa dos custos
A cimeira do clima de 2018 está carregada de expectativas, na dupla perspetiva da concretização do objetivo coletivo de contenção do aquecimento global em 1,5ºC e da promoção de uma nova economia de baixo carbono que assegure desenvolvimento e prosperidade. São símbolos dessa tensão, por um lado, o testemunho eloquente e emocionado de Sir David Attenborough, na abertura, e por outro lado, a escolha de Katowice, uma cidade industrial e mineira da era do carvão, como palco da cimeira.
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A cimeira do clima de 2018 está carregada de expectativas, na dupla perspetiva da concretização do objetivo coletivo de contenção do aquecimento global em 1,5ºC e da promoção de uma nova economia de baixo carbono que assegure desenvolvimento e prosperidade. São símbolos dessa tensão, por um lado, o testemunho eloquente e emocionado de Sir David Attenborough, na abertura, e por outro lado, a escolha de Katowice, uma cidade industrial e mineira da era do carvão, como palco da cimeira.
Para os Estados, o que está em cima da mesa, agora, 4 anos após o Acordo de Paris, é fixar mecanismos para conseguir pô-lo em prática, com um foco especial nas questões do financiamento, dos objetivos, e no compromisso dos grandes Estados.
Para as empresas, o que está em cima da mesa é resolver a exigente equação de ser parte ativa na transição para um modelo económico diferente – baixo ou nulo em carbono – com uma gestão racional e justa dos custos económicos e sociais envolvidos.
O setor dos transportes e da mobilidade é um dos setores, senão mesmo o setor, sob maior pressão política e da opinião pública em geral, pela fatia que representa no “bolo” global das emissões e pelo papel central que tem nas sociedades desenvolvidas. O desafio deste setor é conseguir proporcionar soluções de mobilidade mais “limpas”, mas também seguras, inclusivas e eficientes, e ter um modelo de negócio sustentável.
Nesta última década, a Brisa evoluiu na sua visão estratégica, com foco nas pessoas e na eficiência operacional, e transcendendo o contexto das auto-estradas para o contexto mais amplo da mobilidade. Para a Brisa, a mobilidade explica-se bem através do conceito “Do The Right Mix”, proposto pela União Europeia em 2012, e que sintetiza bem a lo´gica integradora, colaborativa, focada na procura e na escolha individuais e suportada em sistemas inteligentes e crescentemente digitais, que a empresa adotou ao evoluir para a condic¸a~o de operador de mobilidade.
É também neste conceito que a Brisa baseia a sua participação na descarbonização da mobilidade, através da implementação de um ecossistema – sob a marca Via Verde – que materialize a gestão inteligente do tráfego, a integração multimodal, a conectividade, a acessibilidade, a partilha, as smart cities e a maior eficiência energética do sistema de transportes. Desde 2016, com a marca Via Verde foram lançados serviços como o Via Verde Estacionar, o Via Verde Transportes, o Via Verde Planner (integrador de transportes multimodal), o carsharing DriveNow e o carpooling Via Verde Boleias.
Como quer ser parte da solução, a Brisa alargou a sua ação, associando-se a um conjunto de projetos em organizações nacionais e internacionais, focados na descarbonização, com destaque para a sua recente colaboração no Roteiro para a Neutralidade Carbónica, a sua adesão à Transport Decarbonization Alliance e o trabalho desenvolvido nesta matéria no World Business Council for Sustainable Development no domínio da mobilidade urbana.
Como muitas outras empresas, a Brisa procura fornecer soluções empresariais para concretizar a transição que se anuncia, e continuar a ser um parceiro para o desenvolvimento de Portugal.