Pantone anuncia cor do ano 2019
Chama-se Living Coral e tem como referência 16-1546. A cor do ano da Pantone é uma resposta à crescente presença da tecnologia e das redes sociais na vida das pessoas.
Habemus color! A escolha do ano da Pantone “é um tom coral animador e vivaz com um subtom que energiza e anima”, anuncia a empresa responsável por uma das mais respeitadas escalas de cor internacionais, utilizadas em diversas indústrias. Chama-se Living Coral e tem como referência 16-1546.
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Habemus color! A escolha do ano da Pantone “é um tom coral animador e vivaz com um subtom que energiza e anima”, anuncia a empresa responsável por uma das mais respeitadas escalas de cor internacionais, utilizadas em diversas indústrias. Chama-se Living Coral e tem como referência 16-1546.
A escolha reflecte a actualidade. É uma “reacção ao ataque de tecnologia digital e redes sociais que se infiltram no dia-a-dia”, lê-se no site. “Com tudo o que está a acontecer hoje, estamos à procura de qualidades humanizadoras, porque estamos a ver a vida online a desumanizar muitas coisas. Estamos a olhar para as cores que alimentam e trazem conforto e familiaridade e que nos fazem sentir bem”, explicou a vice-presidente do Pantone Color Institute, Laurie Pressman, durante o anúncio feito na quarta-feira, na Art Basel Miami Beach, citada pela Associated Press.
Segundo Pressman, as raízes desta cor vêm dos anos 1950 e 1960 e estava presente em carros, acessórios e moda. A responsável afirma que “existe quase um sentimento retro”, fazendo lembrar objectos visivelmente americanos de "tempos mais simples", sem as típicas cores patrióticas (encarnado, branco e azul), escreve a Fast Company. A cor evoca ainda os corais, que fornecem abrigo para a vida marinha e que ao mesmo tempo estão a morrer.
Há cerca de duas décadas que a Pantone anuncia a cor do ano, com base numa “análise de tendências” e uma “cuidadosa consideração”. Durante o ano, os especialistas analisam influências cromáticas ligadas às mais diferentes áreas — desde a indústria do entretenimento a artistas, passando por factores socioeconómicos, novas tecnologias e eventos desportivos relevantes.
Cada vez mais, a Pantone posiciona esta escolha não apenas como um reflexo da actualidade, mas também como um factor de influência na sociedade, aponta o Washington Post. Segundo a descrição da própria Pantone, a cor do ano influencia o “desenvolvimento de produtos, decisões de compra e múltiplas indústrias”.
2018 foi o ano do ultra violeta, um tom de roxo "dramaticamente provocador", inspirado nos mistérios do cosmos e em ícones musicais como Prince, David Bowie e Jimi Hendrix. Tendo em conta que resulta da combinação de encarnado e azul (as cores dos partidos republicano e democrata, respectivamente), várias pessoas interpretaram a escolha como um apelo ao bipartidarismo. Foi, por exemplo, esta a cor que Hillary Clinton usou em Novembro de 2016 para o seu discurso de concessão, também num apelo à união nacional.
A cor de 2017 foi o verde (greenery) — simbólico de novos começos e evocativa dos primeiros dias de Primavera — e antes disso a escolha dividiu-se, pela primeira vez entre dois tons, um azul e rosa bebé, em linha com movimentos no sentido da igualdade e da fluidez de género.