Ministro diz que Forças Armadas se devem dar a conhecer
João Gomes Cravinho apelou ao reforço do elo de confiança da instituição militar com a sociedade.
As Forças Armadas devem dar-se a conhecer à sociedade, sustentou esta terça-feira o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, na cerimónia de tomada de posse do novo vice Chefe do Estado-Maior do Exército, general Guerra Pereira.
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As Forças Armadas devem dar-se a conhecer à sociedade, sustentou esta terça-feira o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, na cerimónia de tomada de posse do novo vice Chefe do Estado-Maior do Exército, general Guerra Pereira.
“A nossa sociedade tem de vir a conhecer as Forças Armadas e estas devem dar-se a conhecer, desse processo estou certo sairá um reforço da confiança que os portugueses depositam nesta instituição”, observou Gomes Cravinho. O titular da pasta da Defesa louvou, também, o que definiu como “a excelência da qualidade dos nossos recursos humanos, dos homens e as mulheres que servem o Exército e as outras componentes” das Forças Armadas. “Os portugueses podem ter orgulho nos homens e mulheres das nossas Forças Armadas democráticas e modernas”, garantiu.
“Vivemos actualmente um momento histórico particular que nos interpela a compreender e reflectir sobre o papel das Forças Armadas na sociedade em que estão inseridas e em que servem. O necessário debate e conhecimento sobre as Forças Armadas requer abertura e inclusividade”, afirmou.
Depois de realçar a confiança que tem, “enquanto tutela”, nos mais destacadas comandantes do Exército, Gomes Cravinho explicou o seu compromisso. “Aquilo que o Exército e os demais ramos podem esperar da minha parte é um exercício de proximidade e de apoio, remetendo para cada patamar o tipo de responsabilidade e decisão adequado a esse patamar”, disse.
“A importância e carácter institucional das Forças Armadas, pilar da soberania e da identidade nacional, exigem compromisso e determinação”, prosseguiu. Por fim, realçou que decisores políticos, chefes militares, militares e sociedade civil “são chamados a reforçar os elos fundamentais do contrato de confiança entre as Forças Armadas e o povo português”.