Autarca de Vila Viçosa também desconhecia riscos de colapso da estrada de Borba
"Nunca fui convocado e oficialmente não tenho conhecimento de qualquer tipo de reuniões, nem de relatórios, nem de qualquer documento", garantiu o presidente da Câmara de Vila Viçosa.
O presidente da Câmara de Vila Viçosa (Évora), Manuel Condenado (CDU), garantiu esta quarta-feira que desconhecia qualquer tipo de relatórios ou reuniões que possam ter ocorrido a alertar para os riscos de colapso da estrada 255.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O presidente da Câmara de Vila Viçosa (Évora), Manuel Condenado (CDU), garantiu esta quarta-feira que desconhecia qualquer tipo de relatórios ou reuniões que possam ter ocorrido a alertar para os riscos de colapso da estrada 255.
"Nunca fui convidado, nunca fui convocado e oficialmente não tenho conhecimento de qualquer tipo de reuniões, nem de relatórios, nem de qualquer documento", afirmou.
A declaração do autarca de Vila Viçosa foi feita na reunião pública do executivo municipal, no decorrer do período antes da ordem do dia, na sequência de uma questão levantada por um dos vereadores da oposição PS, Francisco Chagas.
A antiga Estrada Nacional (EN) 255, onde colapsou um troço para dentro de duas pedreiras, foi transferida em 2005 para "a jurisdição dos municípios" de Borba e de Vila Viçosa, no distrito de Évora, segundo a Infra-estruturas de Portugal, tendo o acidente ocorrido na área do concelho de Borba.
Na terça-feira, o presidente da Câmara de Borba, António Anselmo, eleito por um movimento independente, reafirmou que desconhecia os riscos de colapso da estrada, lamentando que o alerta da antiga Direcção Regional de Economia do Alentejo, em 2014, tenha sido encaminhado para Lisboa.