Banco Montepio lucra 22,4 milhões até Setembro
O Banco Montepio registou 22,4 milhões de euros de lucro até Setembro, mais 10,2% em comparação com igual período do ano anterior, foi hoje anunciado.
“O Banco Montepio terminou os primeiros nove meses de 2018 com um resultado líquido consolidado de 22,4 milhões de euros, um aumento de dois milhões de euros (mais 10,2%) em relação ao período homólogo de 2017”, revelou, em comunicado, a instituição financeira. Banco Montepio é a nova marca comercial da Caixa Económica Montepio Geral, liderada por Carlos Tavares.
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“O Banco Montepio terminou os primeiros nove meses de 2018 com um resultado líquido consolidado de 22,4 milhões de euros, um aumento de dois milhões de euros (mais 10,2%) em relação ao período homólogo de 2017”, revelou, em comunicado, a instituição financeira. Banco Montepio é a nova marca comercial da Caixa Económica Montepio Geral, liderada por Carlos Tavares.
De acordo com o documento, nos primeiros nove meses do ano, a margem financeira ascendeu a 189,3 milhões de euros, “uma correcção de 6,3% em relação ao valor apurado em idêntico período de 2017”, reflectindo a diminuição dos juros associados às carteiras de títulos e de crédito.
Por sua vez, no período de referência, as receitas líquidas cresceram 3,6%, para 86,9 milhões de euros, enquanto os custos operacionais registaram uma queda de 6,8 milhões de euros, sobretudo, devido à diminuição dos gastos gerais administrativos em seis milhões de euros.
Já os depósitos de clientes registaram um aumento de 514 milhões de euros (4,3%), face ao valor registado no período homólogo de 2017, atingindo 12.393 milhões de euros em 30 de Setembro.
“Quanto à qualidade dos activos, o custo do risco fixou-se em 0,63% nos primeiros nove meses de 2018, o que traduz uma variação favorável face ao rácio registado em 2017 (1,09%)”, lê-se no documento.
Nas dotações para imparidades e provisões registou-se um decréscimo de 60,1 milhões de euros, face ao valor contabilizado em igual período do ano anterior, “principalmente devido à redução das imparidades para crédito”.
No entanto, a redução em causa foi “integralmente absorvida pela quebra de 60,8 milhões de euros em resultados de operações financeiras” que atingiram, em 2017, 66,7 milhões de euros.
O financiamento obtido junto do Banco Central Europeu reduziu-se em 685 milhões de euros, face ao mesmo período de 2017, para 1.545 milhões de euros em 30 de Setembro.