BPI quer crescer 7% por ano e aumentar rentabilidade até 2021
O plano estratégico vai ser implementado num contexto de "moderada desaceleração" do crescimento económico em Portugal.
O BPI quer crescer e aumentar a sua rentabilidade, tendo indicado esta terça-feira em Londres como objectivo atingir um crescimento médio anual de 7% dos seus "proveitos core" nos próximos três anos.
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O BPI quer crescer e aumentar a sua rentabilidade, tendo indicado esta terça-feira em Londres como objectivo atingir um crescimento médio anual de 7% dos seus "proveitos core" nos próximos três anos.
O presidente executivo do BPI, Pablo Forero, vai apresentar na capital britânica, num encontro com analistas e investidores, as linhas gerais do Plano Estratégico 2019 — 2021.
Num comunicado distribuído, o BPI considera que o Plano Estratégico vai ser implementado, "previsivelmente", num contexto de "moderada desaceleração" do crescimento económico em Portugal e assume que o objectivo é "reforçar a tendência de crescimento e de ganhos de quota de mercado".
A apresentação está integrada naquela que o CaixaBank, a entidade bancária espanhola que é dona do banco português, também irá fazer ao mercado.
"Estamos completamente focados em crescer em Portugal, em disponibilizar crédito às empresas e famílias", afirmou Pablo Forero citado num comunicado distribuído à imprensa.
Para atingir os objectivos definidos, o BPI vai "impulsionar negócios com potencial de crescimento e rentabilidade", aproveitando a sua participação no grupo CaixaBank.
Com o lema "Criar valor com valores", o Plano Estratégico define cinco prioridades: aumentar a rentabilidade, melhorar a experiência do cliente, desenvolver o capital humano, incrementar a eficiência operacional e consolidar a reputação do banco.
O plano define como objectivos principais atingir uma taxa anual média de crescimento de 5% no crédito e de 3% nos recursos dos clientes, com destaque para os recursos fora do balanço (fundos e seguros).
O BPI espera assim alcançar uma taxa de crescimento médio anual de 7% nos "proveitos core" e atingir um rácio de eficiência de cerca de 50% até 2021.
O banco espera que a rentabilidade seja "impulsionada" pelo crescimento e diversificação da banca de empresas e negócios, do crédito ao consumo e do aconselhamento financeiro.
No que diz respeito ao crédito malparado, o objectivo é que o seu rácio seja inferior a 3% no final do período de três anos.
Por seu lado, o CaixaBank definiu como uma das suas prioridades alcançar uma rentabilidade (ROTE) superior a 12% até 2021 e acelerar a sua "transformação digital".
"Queremos consolidar um grupo financeiro líder e inovador, com o melhor serviço ao cliente e ser uma referência na banca socialmente responsável", segundo o presidente executivo do CaixaBank, Gonzalo Gortázar.