Trabalhadores de instituição de Matosinhos protestam contra violação de direitos
Duas dezenas de trabalhadores da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental protestaram em Matosinhos. Falam em actualizações salariais por fazer, falta de pagamento de abonos e progressão nas carreiras ao arrepio do contrato de trabalho.
Trabalhadores da delegação de Matosinhos da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) concentraram-se, na tarde de sábado, em frente a um pólo da instituição em protesto pelo "desrespeito" dos seus direitos.
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Trabalhadores da delegação de Matosinhos da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) concentraram-se, na tarde de sábado, em frente a um pólo da instituição em protesto pelo "desrespeito" dos seus direitos.
Falando à agência Lusa no local, o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social Joaquim Espírito Santo disse que esta iniciativa, "sem pretender questionar o trabalho meritório" da associação de Matosinhos, visa avisar a direcção da instituição que "não pode, em circunstância alguma, deixar de respeitar os direitos dos trabalhadores".
O protesto, em frente ao Centro Leonardo Coimbra que a associação de Matosinhos detém na freguesia de São Mamede de Infesta, mobilizou duas dezenas das cerca de cem funcionárias da instituição.
Entre os direitos que o sindicato diz estarem a ser "atropelados" contam-se salários não correspondentes às categorias que constam dos recibos, actualizações salariais por fazer, falta de pagamento dos abonos por trabalho em feriados e progressão nas carreiras ao arrepio do regulamentado no Contrato Colectivo de Trabalho entre os sindicatos e a Confederação Nacional das Instituições Sociais (CNIS).
"A vigília, entre as 13h00 e as 17h00 de sábado, é independente dos processos a correr em tribunal, com o apoio dos serviços jurídicos do nosso sindicato. Por variadíssimas vezes tentámos chegar à fala com a direcção e sempre nos foi negada essa possibilidade", afirmou Joaquim Espírito Santo.
A agência Lusa também não conseguiu contactar, em tempo útil, os responsáveis da instituição.