Ministério Público abre inquérito a queda de estrada em Borba

Deslizamento de terra para pedreira provocou a morte de dois operários da empresa que a explora. Autoridades desconhecem, para já, número de pessoas desaparecidas.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acaba de anunciar que abriu um inquérito para "apurar as circunstâncias" em que ocorreu o aluimento de um troço da estrada nacional 255, na zona de Borba, Évora, que provocou pelo menos dois mortos na segunda-feira à tarde.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) acaba de anunciar que abriu um inquérito para "apurar as circunstâncias" em que ocorreu o aluimento de um troço da estrada nacional 255, na zona de Borba, Évora, que provocou pelo menos dois mortos na segunda-feira à tarde.

"O Ministério Público instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias que rodearam a ocorrência", adiantou ao PÚBLICO a PGR. Os procuradores vão investigar as causas do aluimento que arrastou três veículos - uma retroescavadora e dois automóveis  – para o fundo de uma pedreira.

O deslizamento de terras para a pedreira provocou, segundo o Comandante Distrital de Operações de Socorro de Évora, a morte de dois operários da empresa que explora esta pedreira. As autoridades desconhecem, para já, o número de pessoas desaparecidas.

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A retroescavadora e os dois automóveis foram arrastados para o interior da pedreira, devido a ao aluimento de terras, pelas 15h45 desta segunda-feira, na antiga estrada nacional entre Borba e Vila Viçosa.

A situação já estaria identificada "pelo menos há quatro anos", altura em que "tinha sido equacionada a possibilidade de encerrar a estrada", segundo disse à Lusa o bastonário da ordem dos Engenheiros, Mineiro Alves.

"A medida adequada para o local era encerrar a estrada", frisou, acrescentando que a terra se desprendeu devido à chuva. Mineiro Aires explicou ainda que existe uma falta de intervenção e de acções de prevenção, salientando a importância de se monitorizar e inspeccionar os locais, de modo a serem tomadas medidas concretas.