Miguel Oliveira sem pressão em Valência
Chuva intensa altera planos do português que gostava de despedir-se com a pista seca.
Miguel Oliveira confessou esta quinta-feira que a chuva que tem caído em Valência, palco da última prova do Mundial de Moto2, no domingo, "atrapalhou os planos de toda a gente", mas garante que, "sem pressão", pretende "lutar pela vitória".
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Miguel Oliveira confessou esta quinta-feira que a chuva que tem caído em Valência, palco da última prova do Mundial de Moto2, no domingo, "atrapalhou os planos de toda a gente", mas garante que, "sem pressão", pretende "lutar pela vitória".
O piloto português admitiu que gostava de ter uma despedida da categoria intermédia "com o piso seco", pois "seria bem mais divertido", mas avançou que, ainda assim, quer "desfrutar da corrida".
"A chuva veio atrapalhar os planos de toda a gente. Parece que o fim-de-semana vai estar igual todos os dias. Mas, pelo menos assim, teremos tempo de nos adaptarmos a estas condições", sublinhou o piloto da KTM.
A água tem caído quase sem parar no paddock, interrompendo algumas das conferências de imprensa dos pilotos devido a constantes quebras de energia eléctrica.
Este ano foram poucos os grandes prémios em que a chuva se fez sentir, mas a quantidade de água no asfalto levou mesmo ao cancelamento da prova de Silverstone, na Grã-Bretanha.
"Tivemos poucas ocasiões ao longo da época para andar em piso molhado. Em Valência, ainda menos, pois a última corrida molhada aqui foi em 2012. Vamos ter de reconstruir todas as nossas referências na sexta-feira", explicou o piloto de 23 anos.
Na prova de 2012, que disputou na categoria de Moto3, com uma Honda, Miguel Oliveira desistiu devido a uma queda na nona volta. No entanto, em 2015, na mesma categoria, e em 2017, já em Moto2, fez soar a Portuguesa, graças às vitórias conseguidas neste GP da Comunidade Valenciana.
Os treinos livres disputam-se esta sexta-feira, com duas sessões para cada uma das três categorias do Mundial de velocidade.