Frankie Chavez, Benjamim e Farra Fanfarra ao vivo na LX Factory

Este sábado, a partir das 15h, há um concerto especial de São Martinho na LX Factory, em Lisboa. A iniciativa é da Adega Mayor, em benefício da Associação Conversa Amiga.

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Frankie Chavez e Benjamim DR

Esteve marcado para dia 11 mas acabou por ser adiado devido ao mau tempo. Realiza-se agora, no sábado dia 17, um concerto que juntará Frankie Chavez, Benjamim e os Farra Fanfarra no espaço da Lx Factory, em Lisboa, para, a pretexto de celebrar o São Martinho, ajudar a angariar fundos para a Associação Conversa Amiga (ACA), que realiza trabalho social e humano junto de “pessoas em situação de solidão e exclusão – os sem-abrigo.” A iniciativa partiu da Adega Mayor alentejana, que, em comunicado, a designa como “uma oportunidade de unir a arte do vinho à música e apoiar, simultaneamente, boas causas.” A entrada é gratuita, mas vinho e castanhas serão pagas, vindo deles a esperada receita.

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Esteve marcado para dia 11 mas acabou por ser adiado devido ao mau tempo. Realiza-se agora, no sábado dia 17, um concerto que juntará Frankie Chavez, Benjamim e os Farra Fanfarra no espaço da Lx Factory, em Lisboa, para, a pretexto de celebrar o São Martinho, ajudar a angariar fundos para a Associação Conversa Amiga (ACA), que realiza trabalho social e humano junto de “pessoas em situação de solidão e exclusão – os sem-abrigo.” A iniciativa partiu da Adega Mayor alentejana, que, em comunicado, a designa como “uma oportunidade de unir a arte do vinho à música e apoiar, simultaneamente, boas causas.” A entrada é gratuita, mas vinho e castanhas serão pagas, vindo deles a esperada receita.

Frankie Chavez, cantor e compositor, lançou um primeiro EP em 2010, seguindo-se-lhe os álbuns Family Tree (2011), Heart & Spine (2014), Ao Vivo em Coimbra (lançado com a revista Blitz, em 2017) e Double or Nothing (2017). O título, com sabor a western, deve-se ao facto de ele ter sido então pai de duas meninas, depois de já ter em casa dois rapazes. Quando começou a tocar guitarra clássica, ouvia Jimi Hendrix, Pink Floyd, Dire Straits, Mark Knopfler. Depois, já com guitarra eléctrica, aproximou-se mais dos blues. E de one man band com guitarra, bombo e auxiliares, passou a apresentar-se com banda.

Benjamim, de seu verdadeiro nome Luís Nunes, ficou primeiramente conhecido como “Walter Benjamin” e cantava em inglês. Após um período de quatro anos a viver em Londres, estabeleceu-se no Alentejo, no Alvito, e foi ali que preparou o álbum Auto Rádio, já a cantar em português, e que foi considerado pelos críticos um dos melhores de 2015. Em 2017 editou um segundo álbum, este bilingue, com o britânico Barnaby Keen: 1986. No mesmo ano, foi convidado pela RTP a participar no Festival RTP da Canção 2108, onde concorreu com a canção Zero a Zero, defendida por Joana Espadinha. Ficou em 9.º lugar. Da curta biografia então publicada no site do festival, lia-se que Benjamim “vai buscar a sua inspiração a nomes como o Duo Ouro Negro, Lena d’Água, Zeca Afonso, Chico Buarque, assim como a Bob Dylan, Beatles e Beach Boys.”

Por fim, o grupo Farra Fanfarra, fundado há 12 anos, apresenta-se como especialista em euforia colectiva e na transmissão de ritmos contagiantes, misturando nas suas apresentações ritmos e sons de vários pontos do globo (Norte de África, Europa de Leste, Itália, América do Sul, Médio Oriente). Uma mistura de ritmo e diversão, misturando “sopros, percussão e um mestre-de-cerimónias numa loucura sem fronteiras”. A celebração, em 2016, do 10.º aniversário do grupo no Santiago Alquimista, em Lisboa, fez disso prova.