Trump prepara-se para despedir secretária da Segurança Interna... e o general Kelly

Jornais relatam intenção de Trump de se desfazer de mais dois membros incómodos da sua Administração.

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O Presidente Donald Trump disse a vários elementos da sua Administração estar a pensar afastar a secretária da Segurança Interna, Kirstjen Nielsen. Só não decidiu ainda quando o fará, noticiam jornais como o Wall Street Journal e o Washington Post e o New York Times.

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O Presidente Donald Trump disse a vários elementos da sua Administração estar a pensar afastar a secretária da Segurança Interna, Kirstjen Nielsen. Só não decidiu ainda quando o fará, noticiam jornais como o Wall Street Journal e o Washington Post e o New York Times.

Nielsen já não está nas boas graças de Trump há alguns meses. O Presidente não tem grande opinião do seu desempenho à frente do Departamento que lida com a Imigração, e tem-na criticado publicamente em várias reuniões do executivo, e queixado dela a outros membros da Administração.

Sabe-se que Trump procura um substituto que ponha em prática as suas ideias de combate à imigração ilegal de forma mais enérgica. Nielsen tem tentado explicar ao Presidente as leis e regulamentos que impedem o Governo de encerrar a fronteira com o México ou de limitar a imigração. Por isso, Trump passou a chamar-lhe “Bushie” – em referência à sua comissão de serviço durante a presidência de George W. Bush. A demissão pode acontecer ainda esta semana.

Na Casa Branca, o afastamento de Nielsen é visto como uma forma de apressar a saída de John Kelly, o chefe de gabinete de Donald Trump, sem ter de o despedir, diz o New York Times. Nielsen foi escolhida para o cargo pelo general na reserva Kelly, que foi o anterior secretário da Segurança Interna. Nick Ayers, chefe de gabinete do vice-Presidente Mike Pence, é visto como um provável substituto de Kelly.

Kelly era visto como uma influência moderadora sobre Trump, um membro do chamado "eixo dos adultos". Mas têm-se multiplicados os "casos", em que se registam confrontos do chefe de gabinete com membros do staff da Casa Branca, e até de momentos em que o general na reserva chamou "idiota" ao Presidente, que foram relatados pelo New York Times, por exemplo.