Tsitsipas e De Minaur são os jovens finalistas
Nas NextGen Finals competem os melhores jovens tenistas mundiais do momento.
Há 12 meses, Alex De Minaur estava no Challenger Tour, à procura de pontos para terminar a época no "top-200". Não o conseguiu e foi como 208.º mundial que disputou um torneio interno para receber um wild-card para o Open da Austrália. De Minaur venceu esse play-off e a confiança disparou. Uma meia-final e uma final logo nos dois primeiros eventos do ano, do ATP World Tour, levaram-no ao 127.º lugar e nunca mais parou de subir. Na final das NextGen Finals, onde vai enfrentar o mais cotado dos presentes, Stefanos Tsitsipas, o agora 31.º mundial vai tentar colocar a cereja no topo de uma época incrível.
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Há 12 meses, Alex De Minaur estava no Challenger Tour, à procura de pontos para terminar a época no "top-200". Não o conseguiu e foi como 208.º mundial que disputou um torneio interno para receber um wild-card para o Open da Austrália. De Minaur venceu esse play-off e a confiança disparou. Uma meia-final e uma final logo nos dois primeiros eventos do ano, do ATP World Tour, levaram-no ao 127.º lugar e nunca mais parou de subir. Na final das NextGen Finals, onde vai enfrentar o mais cotado dos presentes, Stefanos Tsitsipas, o agora 31.º mundial vai tentar colocar a cereja no topo de uma época incrível.
No dia em que recebeu o prémio anual da ATP para o melhor recém-chegado ao top do circuito masculino, De Minaur assinou uma brilhante exibição diante do espanhol Jaume Munar (76.º), cuja coragem e entrega adiaram a conclusão do esperado desfecho por duas horas: 3-4 (5/7), 4-1, 4-1, 3-4 (4/7) e 4-2.
Com a ajuda dos conselhos do treinador, o australiano de 19 soube manter a calma perante as oportunidades desperdiçadas para fechar (quatro match-points no quarto set) e anulou todos os cinco break-points que enfrentou. Munar conseguiu manter uma atitude positiva e lutou até ao derradeiro ponto, mas cedeu perante os 43 winners de De Minaur, um dos dois teenagers a terminar o ano no "top-100".
Na segunda meia-final, Tsitsipas (15.º) manteve igualmente a invencibilidade em Milão, mas também precisou de cinco sets para impor-se ao russo Andrey Rublev (68.º), por 4-3 (7/3), 3-4 (5/7), 4-0, 2-4 e 4-3 (7/2). A 2-3 (40-40) no quinto set, Rublev salvou um match-point com um segundo serviço a 196km/h – depois de ser penalizado com a perda do primeiro, por ter ultrapassado, pela segunda vez, os 25 segundos antes de servir – e levou a decisão para o tie-break, mas aí, o grego de 20 anos foi mais sólido.