Frans Timmermans é o Spitzenkandidat dos socialistas

Vice-presidente da Comissão com a pasta dos direitos fundamentais quer vencer "batalha pela alma da Europa".

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Frans Timmermans ao anunciar a sua candidatura às próximas eleições europeias, que serão, disse, “uma batalha pela alma da Europa” STEPHANIE LECOCQ/EPA

O holandês Frans Timmermans deu esta terça-feira o pontapé de saída da sua candidatura à liderança da Comissão Europeia enquanto cabeça-de-lista do grupo dos Socialistas e Democratas (S&D) no Parlamento Europeu. O nome do actual vice-presidente da Comissão Europeia com a pasta dos direitos fundamentais e o Estado de Direito será ratificado pelos membros da família socialista europeia no Congresso marcado para 6, 7 e 8 de Dezembro, em Lisboa.

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O holandês Frans Timmermans deu esta terça-feira o pontapé de saída da sua candidatura à liderança da Comissão Europeia enquanto cabeça-de-lista do grupo dos Socialistas e Democratas (S&D) no Parlamento Europeu. O nome do actual vice-presidente da Comissão Europeia com a pasta dos direitos fundamentais e o Estado de Direito será ratificado pelos membros da família socialista europeia no Congresso marcado para 6, 7 e 8 de Dezembro, em Lisboa.

Timmermans tinha anunciado a sua intenção de concorrer à presidência da Comissão Europeia numa pequena cerimónia informal no seu café preferido da cidade holandesa de Heerlen, de onde é natural. Esta terça-feira, ao lado do líder da bancada do S&D, Udo Bullman, do presidente do Partido Socialista Europeu, Sergei Stanishev, e do seu correligionário Maros Sefcovic, o esloveno vice-presidente da Comissão para a União Energética que retirou o seu nome da corrida, Timmermans classificou as próximas eleições europeias como “uma batalha pela alma da Europa”.

O socialista holandês disse que a “conversão” do eleitorado a movimentos iliberais resulta de um certo “desespero” com a ideia de que não existe uma alternativa à actual política europeia. “Mas basta olhar para o que se passa em Portugal, que é actualmente um exemplo”, apontou, elogiando o papel “decisivo” do primeiro-ministro, António Costa, também no processo de concertação de candidatos e posições dentro do PES (socialistas europeus).