Já não vai haver greve no metro de Lisboa esta semana
Administração aceitou prolongar por mais um ano a vigência do acordo de empresa e com isso travou a paralisação, que coincidiria com a Web Summit.
Os trabalhadores do metro de Lisboa decidiram cancelar a paralisação parcial que estava agendada para terça e quinta-feira (dias 6 e 8) de manhã. A decisão foi tomada por larga maioria, segundo Anabela Carvalheira, dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, durante um plenário realizado nesta segunda-feira, ao início da tarde.
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Os trabalhadores do metro de Lisboa decidiram cancelar a paralisação parcial que estava agendada para terça e quinta-feira (dias 6 e 8) de manhã. A decisão foi tomada por larga maioria, segundo Anabela Carvalheira, dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, durante um plenário realizado nesta segunda-feira, ao início da tarde.
A mesma responsável revela que a administração da empresa decidiu aceitar a prorrogação da vigência do acordo de empresa, por mais um ano, e com isso pôs fim a este braço-de-ferro com os trabalhadores.
Isso significa que os clientes habituais do metro, bem como os milhares de visitantes que são esperados em Lisboa entre 6 e 8 de Novembro devido à realização da Web Summit, poderão contar com o serviço habitual aos dias de semana.
No plenário participaram cerca de 400 trabalhadores, dos quais 20 votaram contra a proposta de desconvocação do protesto que foi levada à reunião pelos dirigentes sindicais.
A administração do metro e os sindicatos estiveram reunidos no domingo, ao final da tarde, tendo as partes chegado a um acordo que satisfaz as reivindicações dos funcionários, disse Anabela Carvalho.
Porém, esse entendimento envolveu apenas a questão do acordo de empresa. "Em matéria de aumentos salariais, não houve qualquer evolução", sublinha a representante sindical.
Em comunicado, a empresa pública de transportes liderada por Vítor Domingues dos Santos diz que regista “com muito apreço” a conclusão do processo de negociação colectiva referente a este ano e a 2019. De acordo com a adminstração do metro, que destaca o “sentido de responsabilidade” dos trabalhadores, inicia-se agora “um ciclo de paz social duradoura” que permitirá “melhorar a sua organização e dotar-se dos meios humanos e técnicos indispensáveis à oferta de um serviço de qualidade” aos passageiros. Com Luís Villalobos