Prémios PEN para romancista Alexandre Andrade e poeta António Cabrita
A sessão de entrega dos prémios terá lugar no dia 29 de Novembro, na Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).
António Cabrita, com Anatomia comparada dos animais selvagens, Maria Filomena Molder, com Dia Alegre, Dia Pensante, Dias Fatais, e Alexandre Andrade, com Descrição Guerreira e Amorosa da Cidade de Lisboa, são os vencedores deste ano dos prémios PEN.
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António Cabrita, com Anatomia comparada dos animais selvagens, Maria Filomena Molder, com Dia Alegre, Dia Pensante, Dias Fatais, e Alexandre Andrade, com Descrição Guerreira e Amorosa da Cidade de Lisboa, são os vencedores deste ano dos prémios PEN.
Os vencedores deste prémio para obras publicadas em 2017 foram esta quinta-feira e anunciados pelo PEN Clube Português, em comunicado.
Na área da narrativa, Alexandre Andrade venceu com o romance Descrição Guerreira e Amorosa da Cidade de Lisboa, editado pela Relógio d'Água, tendo sido eleito por unanimidade do júri, composto por Maria João Cantinho, Fernando Pinto do Amaral e Pedro Eiras.
António Cabrita foi o vencedor na categoria de poesia com o livro Anatomia comparado dos animais selvagens, da Coisas de Ler, que conquistou a preferência dos três membros do júri: Helena Barbas, Francisco Belard e Paulo José Miranda.
No que respeita ao ensaio, foi Maria Filomena Molder quem se distinguiu, com Dia Alegre, Dia Pensante, Dias Fatais, editado também pela Relógio d' Água e escolhido como vencedor por Teresa Salema, Teresa Martins Marques e Rui Miguel Mesquita.
O PEN Clube atribui ainda um prémio a uma primeira obra, que este ano recaiu sobre um livro de ensaio publicado no ano passado.
Trata-se de Uma Biblioteca contra o Inferno, de João Oliveira Duarte, publicado pela Ego Editora.
Para escolher a primeira obra vencedora, o júri foi composto pelo júri do Prémio de Ensaio e pelos presidentes dos três júris.
A sessão de entrega dos prémios terá lugar no dia 29 de Novembro, na Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).
Na lista dos finalistas para os prémios PEN estavam nomes como Helder G. Cancela, Rui Nunes, Gonçalo M. Tavares e Ana Margarida de Carvalho, estes na categoria da narrativa, com os romances As pessoas do drama, Baixo contínuo, A Mulher-sem-cabeça e o Homem-do-mau-olhado e Pequenos delírios domésticos, respectivamente.
Os candidatos ao prémio para a poesia eram os livros Ausência, de Eduardo Quina, Rua antes do céu, de José Luiz Tavares, Invius, de Diogo da Costa Ferreira, e Casa alta, da autoria de Paulo José Costa.
No que respeita à categoria de ensaio, Ana Luísa Amaral estava na corrida ao prémio com Arder a Palavra e Outros Incêndios, assim como Marcello Duarte Mathias, com Caminhos e Destinos, Rita Basílio, com Manuel António Pina, uma pedagogia do literário, e Sérgio Campos Matos, com Iberismos. Nação e Transnação, Portugal e Espanha (c.1807 -- c.1931).
Os Prémios PEN para as obras publicadas em 2017 são uma iniciativa que conta com o apoio da Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB).
Portugal faz parte do PEN Club International desde 1979, sendo o Clube de Poetas, Ensaístas e Novelistas (PEN) a maior e mais antiga organização de escritores, a nível mundial — numa iniciativa datada de 1921 —, levada a cabo por autores ingleses.