Meghan abandona visita por razões de segurança e Harry oferece bolsas de estudos nas Fiji
Desde 2006 que ninguém da família real britânica visitava as ilhas do Pacífico e as multidões têm acorrido para ver os duques de Sussex
Há 12 anos que nenhum membro da família real britânica visitava as ilhas Fiji e as multidões têm acorrido para ver Harry e Meghan, os duques de Sussex. De tal maneira, que no segundo dia da visita, numa ida a solo a um mercado em Suva, foi decidido encurtar a visita da duquesa por razões de segurança. Antes disso, Meghan discursou na universidade local e falou sobre a importância de as raparigas terem educação. Já Harry optou por falar das alterações climáticas e anunciar a atribuição de bolsas a quem quiser estudá-las naquela região do globo.
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Há 12 anos que nenhum membro da família real britânica visitava as ilhas Fiji e as multidões têm acorrido para ver Harry e Meghan, os duques de Sussex. De tal maneira, que no segundo dia da visita, numa ida a solo a um mercado em Suva, foi decidido encurtar a visita da duquesa por razões de segurança. Antes disso, Meghan discursou na universidade local e falou sobre a importância de as raparigas terem educação. Já Harry optou por falar das alterações climáticas e anunciar a atribuição de bolsas a quem quiser estudá-las naquela região do globo.
A ex-colónia britânica, com mais de 300 ilhas, acolheu com entusiasmo a visita dos duques de Sussex que estão a fazer um périplo de duas semanas pelo Pacífico. A chegada do casal, que celebrou a sua união em Maio e já anunciou que está à espera do primeiro filho, à universidade foi acolhida por centenas de estudantes.
"Um dos maiores desafios é, sem dúvida, o das alterações climáticas, e todos vocês que vivem aqui são confrontados com essa ameaça diariamente", lembra Harry aos alunos da Universidade do Pacífico Sul, na capital de Fiji, Suva, fazendo menção ao facto de a subida das águas do mar obrigarem à deslocação das populações para zonas mais altas das ilhas. "Vocês já estão a experimentar essas mudanças nos ciclones ferozes e no aumento do nível da água mar, particularmente em lugares como Tuvalu e Kiribati, e já convivem com isso há muitos anos, muito antes de o mundo realmente começar a falar sobre isso", continua. Recorde-se que as ilhas foram devastadas, há dois anos, com o ciclone Winston, que matou 44 pessoas.
O neto de Isabel II, e sexto na linha de sucessão ao trono britânico anunciou a atribuição de quatro bolsas de estudo. Também Meghan discursou sobre a importância da educação, sobretudo entre as raparigas. Este é um tema que é querido à ex-actriz e foi também o seu primeiro discurso da viagem.
"Todos devem ter a oportunidade de receber a educação que desejam, mas, mais importante, a educação que têm o direito de receber. E, para as mulheres e as meninas em países em desenvolvimento, a educação é vital", sublinhou a duquesa de Sussex, acrescentando que quando as meninas "têm as ferramentas para serem bem sucedidas, são capazes de criar futuros incríveis, não só para elas, mas para todos ao seu redor".
De seguida, o casal separou-se e enquanto Harry foi em viagem até à floresta de Colo-i-Suva, que se tornou parte do Canopy Commonwealth da Rainha, uma iniciativa de conservação destinada a proteger as florestas nativas; Meghan foi até ao mercado da cidade para conhecer um projecto das Nações Unidas de promoção das mulheres. A visita durou apenas oito minutos.
O Palácio de Kensington Palace primeiro justificou que as condições não eram as melhores, mas depois acrescentou que a visita foi interrompida "devido a problemas de gestão de multidões", cita a SkyNews.