Stephens entrou melhor no Masters do que Osaka
Campeã do último torneio do Grand Slam cedeu no arranque da prova. “Aprendemos mais quando perdemos”, sublinhou.
Angelique Kerber não ganhou nenhum encontro nos dois torneios que disputou após o Open da Austrália de 2016, onde conquistou o seu primeiro título do Grand Slam e Sloane Stephens precisou mesmo de esperar cinco meses até ganhar outro encontro depois de triunfar no Open dos EUA de 2017. Mas Naomi Osaka não: a surpreendente campeã do último major, foi finalista no Toray Pan Pacific Open e semifinalista no China Open, resultados que lhe permitiram a qualificação para o BNP Paribas WTA Finals. A estreia da japonesa em Singapura não foi a melhor, mas nada que retire o orgulho do seu treinador.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Angelique Kerber não ganhou nenhum encontro nos dois torneios que disputou após o Open da Austrália de 2016, onde conquistou o seu primeiro título do Grand Slam e Sloane Stephens precisou mesmo de esperar cinco meses até ganhar outro encontro depois de triunfar no Open dos EUA de 2017. Mas Naomi Osaka não: a surpreendente campeã do último major, foi finalista no Toray Pan Pacific Open e semifinalista no China Open, resultados que lhe permitiram a qualificação para o BNP Paribas WTA Finals. A estreia da japonesa em Singapura não foi a melhor, mas nada que retire o orgulho do seu treinador.
“Se pensarmos numa rapariga de 21 anos, a ganhar quatro milhões de dólares, subir do 74.º lugar do ranking para o 4.º, vencer o seu ídolo na final… foram muitas coisas. A forma como ela está a lidar com isso é notável”, salientou Sascha Bajin. O treinador de Osaka bem tentou mantê-la positiva no encontro entre as duas últimas campeãs do Open dos EUA, mas foi Sloane Stephens (6.ª) a sair vencedora, ao fim de 2h24m: 7-5, 4-6 e 6-1.
A norte-americana de 25 anos conseguiu quebrar o serviço adversário por sete vezes em 19 break-points e aproveitou os 46 erros não forçados de Osaka. A japonesa ainda salvou um match-point com o sétimo ás, mas cedeu ao cometer a quarta dupla-falta. No entanto, a decepção não durou muito tempo.
“Já tirei os meus cinco minutos para estar triste. Depois disso, tentei pensar que aprendemos mais quando perdemos. Todas as jogadoras que defrontamos são as melhores do mundo e esperamos uma dura batalha em cada encontro. De certa forma, só podemos melhorar a cada encontro”, disse Osaka, que terá como próxima adversária Angelique Kerber.
Será um encontro crucial para ambas já que a alemã também registou uma derrota na primeira jornada do Grupo Vermelho, diante da estreante Kiki Bertens (9.ª). Kerber liderou por 6-1, 2-0, mas, com a ajuda das intervenções do treinador Raemon Sluiter, Bertens diminuiu os erros e venceu, por 1-6, 6-3 e 6-4.
A primeira holandesa a competir no Masters do circuito feminino desde Brenda Schultz-McCarthy, em 1997, só se qualificou graças à desistência da líder do ranking, Simona Halep, lesionada. Mas isso não retira mérito a Bertens que assinou uma excelente segunda metade da época, conquistando três títulos e chegando a Singapura com o melhor registo na época diante de top 10, de entre as oito participantes: 10 vitórias em 15 encontros.