Spotify forçada a suspender campanha publicitária imprópria para crianças
Autoridade reguladora da publicidade no Reino Unido conclui que um anúncio do Spotify exibido no Youtube e na própria plataforma é demasiado assustador para um público mais jovem.
Um anúncio ao Spotify visível no YouTube e na própria plataforma de música foi alvo de queixas no Reino Unido por conteúdo impróprio para crianças, noticia a BBC.
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Um anúncio ao Spotify visível no YouTube e na própria plataforma de música foi alvo de queixas no Reino Unido por conteúdo impróprio para crianças, noticia a BBC.
No anúncio, uma espécie de sátira sobre filmes de terror, uma boneca surge de surpresa sempre que toca a canção "Havana" de Camila Cabello, assustando as restantes personagens. No final surge a frase “killer songs you can’t resist". Traduzido à letra para português, significa "canções assassinas às quais não consegues resistir". Killer, no entanto, tem um duplo sentido, significando também "espectacular".
A Autoridade para Regulação da Publicidade no Reino Unido (ASA, na sigla inglesa) afirmou que é altamente provável que este anúncio assuste os utilizadores mais jovens, e que o anunciante não deixou suficientemente claro que se tratava de uma paródia de um filme de terror.
A Spotify defende-se e afirma que, apesar de o anúncio conter cenas típicas de um filme de terror, não contém nenhum tipo de violência.
No entanto, a empresa assegura que as próximas campanhas publicitárias serão de teor apropriado para crianças.
A plataforma de streaming afirmou que 73% da audiência a quem a publicidade foi sugerida tinham idades entre os 18 e os 44 anos.
Em Abril, o serviço de música começou a testar um recurso que permite impedir crianças, com acesso à conta dos pais, de ouvir linguagem imprópria contida na letra das canções.
Texto editado por Pedro Guerreiro