Está de volta o festival que quer tornar Marvila a "capital da cerveja"
No próximo sábado, entre as 14h e as 2h, Marvila vai ser palco da segunda edição da Oktober Festa. Cerveja, comida e música dão o mote ao festival em que são esperadas mais de duas mil pessoas.
A Oktober Festa está de volta a Marvila. No próximo sábado, 20 de Outubro, as ruas do Açúcar e Capitão Leitão vão receber a segunda edição da versão lisboeta do emblemático festival de cerveja alemão.
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A Oktober Festa está de volta a Marvila. No próximo sábado, 20 de Outubro, as ruas do Açúcar e Capitão Leitão vão receber a segunda edição da versão lisboeta do emblemático festival de cerveja alemão.
Uma vez mais, a organização é da responsabilidade das fábricas de cerveja artesanais MUSA, Dois Corvos e Lince, que estão separadas por “uma distância máxima de 100 metros”, como explica Bruno Carrilho, da MUSA. Ao longo destes 100 metros, situam-se os quatro espaços em que o festival vai decorrer: as fábricas das três cervejeiras e um armazém emprestado para o efeito. “O nosso objectivo é tornar Marvila na capital da cerveja”, aponta Bruno para justificar a recriação do festival alemão.
Para tal, e como não podia deixar de ser, vai haver muita cerveja. Mais de 40 tipos, todas artesanais e todas nacionais. Entre estas, destacam-se seis cervejas produzidas em exclusivo para o festival. Três delas criadas por outras tantas fábricas convidadas: a minhota Letra, a lisboeta Oitava Colina e a alentejana Barona. “É uma das grandes novidades deste ano, convidamos outras três cervejeiras para mostrar a qualidade do que se faz em Portugal”, revela Bruno Carrilho. À semelhança do que aconteceu no ano passado, estará também disponível uma cerveja baptizada com o nome do festival e feita em conjunto pelas três fábricas responsáveis pela organização. Estas cervejas exclusivas têm direito a uma sessão de apresentação e degustação com o custo de 5 euros por pessoa.
Para acompanhar a bebida, haverá comida, que pretende “misturar a gastronomia alemã com a portuguesa”, avisa o cervejeiro, esperando ver muita gente a comer “pretzels com chouriço assado”.
Os espaços estarão abertos a partir das 14h e a programação irá começar um hora depois, com uma conversa intitulada "Ser ou não Ser(veja)". “É uma conversa informal, mas que pretende promover a reflexão”, descreve o organizador. Depois, a partir das 17h e até às 2h, actuarão diferentes artistas nos quatro espaços do festival. O ponto alto está anunciado para as 23h, com um DJ set de Flama, Fuego y Sangre, que são, respectivamente, La Flama Blanca, Sean Riley e Legendary Tigerman. A organização prevê a adesão de mais de duas mil pessoas, superando, assim, os números da edição passada.
Texto editado por Sandra Silva Costa