Defesa com aumento de 17,5%

Para combate a incêndios estão reservados 49 milhões de euros.

Foto
Mário CEnteno entrega a Ferro Rodrigues o Orçamento de Estado Miguel Manso

No Orçamento de Estado de 2019, a Defesa Nacional tem um aumento de 17,5% face ao ano transacto, num total de 2,338 mil milhões de euros. Por ramos, o Exército, ainda o mais numeroso em efectivos, custa perto de 588 milhões de euros, seguido da Marinha, pouco mais de 519 milhões e da Força Aérea com 411 milhões de euros.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

No Orçamento de Estado de 2019, a Defesa Nacional tem um aumento de 17,5% face ao ano transacto, num total de 2,338 mil milhões de euros. Por ramos, o Exército, ainda o mais numeroso em efectivos, custa perto de 588 milhões de euros, seguido da Marinha, pouco mais de 519 milhões e da Força Aérea com 411 milhões de euros.

O documento, entregue esta madrugada no Parlamento, refere que as despesas com pessoal representam 51,8% e revela que as missões das Forças Nacionais no Exterior passam a ter uma dotação de 60 milhões de euros, num reforço de mais 7,5 milhões face a 2018.

Na verba destinada à Força Aérea existe uma dotação de 49 milhões de euros para despesas com investimentos com os meios aéreos de combate a incêndios. O que corresponde ao prometido pelo Governo na sequência da vaga dos grandes incêndios florestais do Verão e Outono do ano passado.

Quanto à modernização dos equipamentos das Forças Armadas, o Governo concede 275 milhões de euros para a Lei de Programação Militar (LPM), uma variação de 1,9% face a 2018. A este propósito, o relatório do Orçamento refere como vectores de orientação o impulso europeu no quadro da Defesa e a promoção do duplo uso militar e civil.

Contudo, já foi divulgado que o próximo ciclo de planeamento do investimento militar 2019-2030, a ser aprovado até ao final deste ano, contempla a construção de seis patrulhas e de um navio polivalente logístico. Está ainda prevista na futura LPM a aquisição até cinco unidades das aeronaves de transporte táctico KC-390 em substituição dos C-130 e a compra de viaturas tácticas ligeiras. Será então decidida que arma substituirá a vetusta metralhadora G3.