Imposto de selo sobe no crédito ao consumo

Novo travão ao endividamento das famílias.

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Crédito ao consumo dispara, com destaque para a compra de automóveis. Enric Vives-Rubio

À semelhança dos anos anteriores, a proposta do OE prevê o agravamento do imposto de selo em 50% e ainda agrava as taxas específicas sobre o crédito ao consumo, um segmento que tem vindo a crescer de forma acentuada.

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À semelhança dos anos anteriores, a proposta do OE prevê o agravamento do imposto de selo em 50% e ainda agrava as taxas específicas sobre o crédito ao consumo, um segmento que tem vindo a crescer de forma acentuada.

Assim, os créditos até 12 meses e os descobertos bancários, como os que das contas ordenado, cartões de crédito e outros, a taxa passa de 0,08% para 0,128%. Para empréstimos com prazos entre um e cinco anos, onde já entra o crédito para compra de equipamentos e automóveis, a taxa passa de 1% para 1,6%.

O aumento deste imposto, que pretendia ser um travão ao aumento do endividamento das famílias, não parece ter tido impacto no corrente ano. Dada o aumento do recuso ao crédito, este aumento terá de certeza impacto na receita do Estado.