PCP e Bloco ainda negociaram OE durante a tarde de hoje

Os partidos que dão apoio parlamentar ao Governo de António Costa dizem que estiveram em contacto com o executivo durante o dia de hoje com vista aos últimos retoques no Orçamento do Estado para 2019.

Foto
Daniel Rocha

O PCP reuniu-se hoje à tarde com o Governo, no Parlamento, para esclarecer dúvidas quanto a alterações à proposta do Orçamento do Estado de 2019, disse à Lusa fonte da bancada comunista.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O PCP reuniu-se hoje à tarde com o Governo, no Parlamento, para esclarecer dúvidas quanto a alterações à proposta do Orçamento do Estado de 2019, disse à Lusa fonte da bancada comunista.

Na reunião participaram Jorge Cordeiro, da Comissão Política, e o deputado Duarte Alves.

Também durante o dia, o Bloco de Esquerda fez vários contactos com o executivo para ultimar redacções finais no texto da proposta do Governo de Orçamento do Estado para o próximo ano, disse fonte do grupo parlamentar do BE.

A proposta de lei é entregue hoje, pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, na Assembleia da República, mas não há ainda hora prevista.

O Orçamento do Estado será votado, na generalidade, em 30 de Outubro no parlamento, estando prevista a votação final global para 29 de Novembro.

António Costa já adiantou que o próximo orçamento deverá conter numa redução significativa dos preços dos passes de transportes nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, aumentos das pensões e da massa salarial na administração pública, uma subida do mínimo de existência social para efeitos de IRS, assim como medidas para estimular o reinvestimento de lucros por parte das empresas.

Na proposta do Governo prevê-se um crescimento de 2,2%, uma redução do défice para 0,2%, uma descida da dívida para 117 do PIB (Produto Interno Bruto) e uma queda do desemprego para 6,3%.