Associação Zero satisfeita com energia no novo Ministério do Ambiente
A associação ambientalista considera que a pasta da energia é "o elemento mais fundamental" para a descarbonização da economia.
A associação ambientalista Zero congratulou-se neste domingo com a integração da pasta da energia no Ministério do Ambiente, considerando que esta é "o elemento mais fundamental" para a descarbonização da economia.
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A associação ambientalista Zero congratulou-se neste domingo com a integração da pasta da energia no Ministério do Ambiente, considerando que esta é "o elemento mais fundamental" para a descarbonização da economia.
"A Associação Zero congratula-se com a integração da pasta da energia no novo Ministério do Ambiente e da Transição Energética. Uma das áreas mais relevantes para o país é a das políticas climáticas e a energia é o elemento mais fundamental para a descarbonização da nossa economia num caminho para se atingir primeiro 100% de electricidade a partir de energias renováveis, depois aproximarmo-nos de um total de energia renovável na energia primária, ao mesmo tempo que se deverá apostar na eficiência energética", lê-se num comunicado da associação ambientalista hoje divulgado.
O primeiro-ministro fez hoje uma remodelação governamental que envolvem quatro ministérios.
Em termos de orgânica, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, passa a ser ministro do Ambiente e da Transição Energética, com a inclusão da Secretaria de Estado da Energia na sua esfera de competências.
A Secretaria de Estado da Energia, desde a formação do actual Governo, esteve na área da Economia.
"A designação do novo ministério é também feliz, dado que é realmente essencial a promoção de uma verdadeira transição energética abrangendo todos os sectores, incluindo os transportes, em parte já sob a alçada do anterior Ministério do Ambiente", refere-se no comunicado da Zero.
A associação ambientalista considera também que "o roteiro para a neutralidade carbónica para 2050 e que está a ser desenvolvido pelo Governo tem assim possibilidades de ser desenvolvido de forma mais ambiciosa e coerente, dando sinais claros para uma redução das emissões de gases com efeito de estufa, nomeadamente com o fecho antecipado das duas centrais a carvão e a valorização de investimentos na energia solar".
O primeiro-ministro fez a maior remodelação no Governo, envolvendo quatro ministérios, com a substituição, na Defesa, de Azeredo Lopes por João Gomes Cravinho, e na Economia, de Manuel Caldeira Cabral por Pedro Siza Vieira.
O primeiro-ministro propôs ainda as mudanças do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, substituído por Marta Temido, e do ministro da Cultura, pasta em que Graça Fonseca sucede a Luís Filipe Castro Mendes - nomeações já aceites pelo Presidente da República.
Com as mudanças agora operadas, o número de ministros desce de 17 para 16, já que Pedro Siza Vieira passa a ser ministro Adjunto e da Economia.
No XXI Governo Constitucional aumenta o número de ministras de três para cinco.
Graça Fonseca na Cultura e Marta Temido na Saúde juntam-se no executivo liderado por António Costa às ministras da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, da Justiça, Francisca Van Dunem, e do Mar, Ana Paula Vitorino.
Sem contar com o primeiro-ministro, o Governo passa a ter um elenco de 16 ministros, dos quais cinco são mulheres (cuja percentagem aumenta de 18% para 31%).
O Presidente da República vai dar posse aos novos ministros da Defesa, Economia, Saúde e da Cultura na segunda-feira, às 12h00, enquanto os secretários de Estado correspondentes, ainda por nomear, tomarão posse na quarta-feira, às 11h00.