Tempestade Leslie pode estar a caminho da Madeira, mas ainda não se justifica um alerta
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, há previsões contraditórias sobre a rota da tempestade, prestes a transformar-se em furacão. Serviço meteorológico dos EUA admite que poderá atingir o arquipélago madeirense.
O Centro Nacional de Furacões norte-americano (NHC) prevê que a tempestade tropical Leslie, actualmente estacionária a sudeste dos Açores, possa encaminhar-se para o arquipélago da Madeira nos próximos dias, onde poderá chegar na manhã de domingo. O IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) está a acompanhar a evolução da tempestade, mas por enquanto ainda não emitiu nenhum alerta dada a incerteza que ainda subsiste sobre a rota exacta da tempestade.
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O Centro Nacional de Furacões norte-americano (NHC) prevê que a tempestade tropical Leslie, actualmente estacionária a sudeste dos Açores, possa encaminhar-se para o arquipélago da Madeira nos próximos dias, onde poderá chegar na manhã de domingo. O IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) está a acompanhar a evolução da tempestade, mas por enquanto ainda não emitiu nenhum alerta dada a incerteza que ainda subsiste sobre a rota exacta da tempestade.
Num comunicado, o IPMA baseia-se nas previsões do centro meteorológico norte-americano, entidade responsável pela monitorização de ciclones tropicais no Atlântico, e refere que o prognóstico mais recente sugere que a tempestade tropical – que se irá transformar num furacão na próxima quarta-feira — poderá deslocar-se para leste, “afectando a zona do Atlântico a sul dos Açores”.
No entanto, o instituto meteorológico português lembra que a previsão acerca da rota diverge conforme os modelos numéricos de previsão utilizados. Segundo um dos modelos, a tempestade dirige-se de facto para a zona da Madeira, mas outro modelo prevê que o fenómeno avance para uma zona de mar aberto, entre os Açores e a Península Ibérica.
A probabilidade de a Leslie vir a atingir Portugal Continental é baixa para o IPMA – “inferior a 10%”, lê-se no comunicado. Quanto aos arquipélagos, o grau de probabilidade é maior e a situação está a ser acompanhada por este instituto, que irá “actualizar os seus comunicados, previsões e avisos meteorológicos, perante a evolução das previsões e tendo em consideração a probabilidade de ocorrência de cada cenário”.
Por enquanto, não se justifica a emissão de nenhum alerta.