Segundo fôlego de Seferovic colocado à prova pelo estreante Éder Militão
São nomes a ter em conta para o Benfica-FC Porto deste domingo, às 17h30.
Foi apresentado no início de Junho de 2017, definindo-se como um avançado que gosta “de marcar golos”, mas também de “fazer assistências”. Num plantel em que já havia Jonas, Jiménez, Mitroglou (o grego seria vendido três meses mais tarde) e a “promessa” Gabriel Barbosa, a chegada de Seferovic foi olhada por muitos adeptos benfiquistas com algum desdém. Porém, o primeiro mês do suíço com a camisola do Benfica fez a sua contratação a “custo zero” parecer uma pechincha.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Foi apresentado no início de Junho de 2017, definindo-se como um avançado que gosta “de marcar golos”, mas também de “fazer assistências”. Num plantel em que já havia Jonas, Jiménez, Mitroglou (o grego seria vendido três meses mais tarde) e a “promessa” Gabriel Barbosa, a chegada de Seferovic foi olhada por muitos adeptos benfiquistas com algum desdém. Porém, o primeiro mês do suíço com a camisola do Benfica fez a sua contratação a “custo zero” parecer uma pechincha.
Titular ao lado de Jonas, o helvético marcou cinco golos nos sete primeiros jogos oficiais que fez, mas a partir do final de Setembro, apesar dos seus (bons) números, deixou de ser opção para Rui Vitória. Utilizado em apenas 80 minutos (distribuídos por nove jogos) entre Janeiro e Junho, Seferovic ficou com o rótulo de dispensável, mas com as lesões de Jonas e Castillo, e o fraco rendimento de Ferreyra, Vitória procurou no suíço uma bóia de salvação no “tudo ou nada” em Salónica, contra o PAOK, no play-off da Liga dos Campeões.
Apesar de nesse jogo não ter marcado, Seferovic mostrou a utilidade do seu futebol combativo e conquistou um segundo fôlego na Luz. Cinco jogos e dois golos depois, o “14” do Benfica terá no clássico um teste de fogo contra Felipe e Éder Militão, uma dupla brasileira que precisou de meia dúzia de jogos para mostrar uma enorme fiabilidade.
Ao contrário de Felipe, que chegou a Portugal aos 28 anos com uma carreira sustentada em mais de uma centena de jogos ao serviço do Corinthians, um dos “grandes” do Brasil, Militão chegou ao Dragão ainda como um diamante por lapidar. Com um talento inquestionável e uma polivalência fora do normal, o jogador natural de Sertãozinho estreou-se pela equipa principal do São Paulo em Maio do ano passado, com 19 anos, mas rapidamente ganhou um lugar de indiscutível no “tricolor”, jogando quase sempre na direita da defesa.
A procurar refazer o centro do seu sector defensivo após a saída de Marcano, Sérgio Conceição precisou apenas de um par de treinos no Olival para oferecer a titularidade a Militão e o (agora) internacional brasileiro não engana: é craque