Nestas trotinetes não é preciso dar ao pé

Novo sistema de trotinetes partilhadas chega a Lisboa, apesar de ainda não haver data prevista para o início da circulação, e é de uma marca portuguesa

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Ainda não há data prevista de lançamento DR

Há mais um serviço de trotinetes em Lisboa. Seguindo a tendência da partilha de carros, bicicletas e motociclos na cidade, a Iomo, uma empresa portuguesa, decidiu lançar um serviço de partilha de trotinetes que são totalmente eléctricas.

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Há mais um serviço de trotinetes em Lisboa. Seguindo a tendência da partilha de carros, bicicletas e motociclos na cidade, a Iomo, uma empresa portuguesa, decidiu lançar um serviço de partilha de trotinetes que são totalmente eléctricas.

A data prevista para o lançamento do serviço depende da câmara de Lisboa, que terá de “definir os sítios onde se pode entregar e recolher” os aparelhos, disse ao PÚBLICO Luís Reis, representante da marca. A marca portuguesa identifica o seu produto como sendo uma scooter por querer chegar ao maior número de pessoas possível e por estar direccionada para um público mais velho e também para turistas, que reconhecerão o nome em inglês. 

O termo last mile transportation – em português algo como “transporte para o quilómetro final” - pretende ser um serviço para que os habitantes e trabalhadores das principais zonas urbanas percorram curtas distâncias: por exemplo, entre casa e uma estação de metro.

Tudo funciona através de uma app para smartphone que localiza num mapa todos os locais onde há trotinetes disponíveis para levantamento. O utilizador pode ainda seleccionar uma zona preferencial e reservar a sua para poder utilizar em seguida. No final da viagem, a trotinete é devolvida num dos locais assinalados na aplicação. O pagamento de 0,15 cêntimos é feito ao minuto, tendo um custo mínimo de utilização de um euro.

A Lime, uma empresa americana, anunciou na semana passada um serviço semelhante de partilha de trotinetes eléctricas. Tal como o da Iomo, ainda não há data prevista de circulação e funciona através de uma aplicação, em que é possível recolher e entregar as trotinetes em pontos assinalados num mapa. O custo de utilização é o mesmo que o do serviço da marca portuguesa. 

Para conduzir estas trotinetes portuguesas, não é preciso ter carta de condução. O único requisito é ter mais de 18 anos. “Não é recomendado andarem na estrada, por razões de segurança”, disse Luís Reis, ainda que nada impeça os utilizadores de o fazer. A opção mais segura é de facto circular nas ciclovias. Está prevista a chegada a Lisboa de 50 trotinetes, que serão distribuídas pela zona do Parque das Nações e Saldanha.

Texto editado por Ana Fernandes