Ricardo Salgado recusa prestar declarações no caso EDP
O ex-presidente executivo do antigo Banco Espírito Santo (BES) Ricardo Salgado, arguido no caso EDP, esteve hoje no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), mas não prestou declarações.
“A diligência realizou-se. O arguido optou por não prestar declarações em relação aos factos que lhe foram imputados”, respondeu a Procuradoria-Geral da República aos jornalistas.
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“A diligência realizou-se. O arguido optou por não prestar declarações em relação aos factos que lhe foram imputados”, respondeu a Procuradoria-Geral da República aos jornalistas.
Ricardo Salgado chegou ao DCIAP pelas 10h30, reiterando aos jornalistas a sua inocência e dizendo que tem a certeza "daquilo que fez e do que não fez".
Uma hora depois, abandonou as instalações sem prestar declarações aos jornalistas, com o seu advogado Francisco Proença de Carvalho dizendo apenas que o que se passou "fica dentro das paredes da justiça”.
“É esta a manifestação de respeito pelo sistema de justiça", referiu, sem adiantar que o seu cliente não prestou declarações perante os procuradores do processo.
Desde Abril que Ricardo Salgado é arguido, no âmbito do designado processo dos CMEC (Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual).
Na altura, em comunicado, a defesa do ex-banqueiro disse que era “falsa e despropositada a tese agora fabricada pelo Ministério Público de que Ricardo Salgado teria participado num suposto acto de corrupção de Manuel Pinho, em benefício do GES e da EDP".