Desnivelamento para facilitar ligação entre Guimarães e auto-estrada deve estar pronto em 2019
Avaliada em 2,5 milhões de euros, a obra vai garantir uma ligação mais rápida entre a A11 ou a A7 e a cidade, por baixo da rotunda de Silvares.
A rotunda de Silvares é o ponto de confluência do trânsito oriundo do centro de Guimarães, da A11 (Braga e Barcelos) ou da A7 (Porto, Vila do Conde e Famalicão) e ainda da EN 206 (Famalicão e Vila do Conde), acolhendo diariamente cerca de 26.000 veículos. A pressão sobre a infra-estrutura deve, no entanto, diminuir a partir do próximo ano, graças à ligação directa entre a cidade e as auto-estrada que vai ser proporcionado pelo desnivelamento inferior.
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A rotunda de Silvares é o ponto de confluência do trânsito oriundo do centro de Guimarães, da A11 (Braga e Barcelos) ou da A7 (Porto, Vila do Conde e Famalicão) e ainda da EN 206 (Famalicão e Vila do Conde), acolhendo diariamente cerca de 26.000 veículos. A pressão sobre a infra-estrutura deve, no entanto, diminuir a partir do próximo ano, graças à ligação directa entre a cidade e as auto-estrada que vai ser proporcionado pelo desnivelamento inferior.
A obra, a cargo da Infra-estruturas de Portugal (IP), acarreta um custo de 2,5 milhões de euros e, segundo o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, vai estar pronta a ser lançada a concurso público daqui a um mês, de forma a estar pronta em 2019. “É uma obra que tem de ser executada no menor tempo possível e que tem de permitir a fluidez do trânsito. Vamos trabalhar todos para que a obra seja iniciada e concluída em 2019”, reiterou, durante a apresentação do projecto, na segunda-feira.
Também presente na apresentação, o director de empreendimentos rodoviários da IP, José Manuel Faísca, estimou que a obra pode ser concretizada em nove meses. Para o engenheiro, o desnivelamento vai atrair 30% do trânsito que hoje circula na rotunda, separando os “trânsitos mais locais dos trânsitos de entrada e saída de Guimarães”, e, ao mesmo tempo, acautelar o crescimento de 30% no tráfego, previsto para os próximos 20 anos. “Uma situação já crítica tende a agravar-se, e isso leva à pressão da Câmara para intervir o mais depressa possível na rotunda de Silvares”, reconheceu.
O especialista em rodovias frisou ainda que a obra vai “melhorar as condições de circulação e de segurança”, por retirar da rotunda algum do tráfego de pesados, veículos frequentemente obrigados a “ocupar as duas faixas da rotunda”, “numa difícil convivência com o tráfego ligeiro”, e pela intervenção no pavimento. José Manuel Faísca revelou ainda que a obra contempla a demolição da actual passagem pedonal sobre o troço que liga a rotunda e as portagens das auto-estradas e a construção de uma nova. Essa estrutura, disse, destina-se aos peões, mas pode, eventualmente, servir ciclistas.
O desnivelamento em Silvares constitui a primeira fase da ligação que vai ser construída entre a auto-estrada e o parque de ciência e tecnologia de Guimarães (Avepark), projecto anunciado em Março de 2017, com um custo total estimado de 18,4 milhões de euros. A Câmara Municipal de Guimarães garantiu essa verba no âmbito do Programa de Valorização de Áreas Empresariais, que prevê a construção ou a requalificação de estradas para 12 parques empresariais do país, graças a um investimento de 102 milhões de euros do Orçamento de Estado.
O presidente da Câmara de Guimarães frisou que a segunda fase do projecto, a construção de uma rotunda na EN 101, na Vila de Ponte, vai ser lançada a concurso em 2019. Já para a terceira fase - uma nova via de sete quilómetros entre a rotunda de Ponte e o Avepark – ainda não há data prevista para o arranque.