Cavaco: não recondução de Marques Vidal é talvez a decisão “mais estranha” da “geringonça”
O ex-Presidente da República considera que a saída da procuradora-geral da República no final do seu primeiro mandato foi uma “decisão política”.
O antigo presidente da República Aníbal Cavaco Silva olha “com estranheza” para a saída de Joana Marques Vidal da Procuradoria-Geral da República, anunciada na última quinta-feira. Joana Marques Vidal liderou a Procuradoria-Geral da República durante seis anos e será substituída pela magistrada Lucília Gago. Para o ex-Presidente da República, a substituição de Joana Marques Vidal foi “uma decisão política”.
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O antigo presidente da República Aníbal Cavaco Silva olha “com estranheza” para a saída de Joana Marques Vidal da Procuradoria-Geral da República, anunciada na última quinta-feira. Joana Marques Vidal liderou a Procuradoria-Geral da República durante seis anos e será substituída pela magistrada Lucília Gago. Para o ex-Presidente da República, a substituição de Joana Marques Vidal foi “uma decisão política”.
“A não recondução da doutora Joana Marques Vidal é algo que considero muito estranho”, declarou Cavaco Silva, esta quarta-feira, à margem da reunião 28 Digital Business Congress, promovida pela Associação para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), em declarações transmitidas pela RTP3.
Para Cavaco Silva, o afastamento da magistrada é “estranhíssimo”, especialmente, diz, “tendo em atenção a forma competente como exerceu as suas funções”.
“Sou levado a pensar que esta decisão política de não recondução de Joana Marques Vidal é a mais estranha tomada pelo Governo, que geralmente é conhecido como ‘gerigonça’” concluiu o antigo Presidente da República.