Banguecoque pondera penas de prisão para quem alimenta pombos
"Há um risco para os seres humanos em lugares onde existe uma alta concentração de pombos", dizem as autoridades da capital tailandesa.
A capital tailandesa está a considerar prender pessoas que alimentam pombos em público para tentar eliminar o risco de gripe aviária e outras doenças, anunciaram fontes oficiais esta quarta-feira.
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A capital tailandesa está a considerar prender pessoas que alimentam pombos em público para tentar eliminar o risco de gripe aviária e outras doenças, anunciaram fontes oficiais esta quarta-feira.
A Administração Metropolitana de Banguecoque está a levar a cabo uma campanha para capturar pombos e promete proibir a sua alimentação. Os infractores podem ser presos até três meses, enfrentar uma multa de 25 mil baht (655 euros) ou ambos.
"Há um risco para os seres humanos nos locais onde existe uma alta concentração de pombos", disse Taweesak Lertprapan, vice-governador de Banguecoque, à Reuters.
Outras cidades em vários países impuseram proibições semelhantes, incluindo Veneza, a favorita dos turistas italianos, onde a alimentação de pombos é ilegal, mas não há ameaça de cumprir pena.
Em Banguecoque, os pombos — frequentemente apelidados de "ratos com asas" — frequentam áreas populosas, incluindo templos, mercados e parques públicos.
Entre os riscos para a saúde colocados pelos pombos estão doenças respiratórias, meningite e a gripe das aves. "A solução mais eficaz é parar de alimentá-los", afirma Taweesak.
O primeiro-ministro da Tailândia, Prayuth Chan-ocha, lançou neste mês uma campanha nacional para reduzir o número de pombos em áreas populosas.