Tancos: Rui Rio considera que se começou a caminhar para "normalidade"

Presidente do PSD diz que já estava à espera do que se passou nesta terça-feira.

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LUSA/RODRIGO ANTUNES

O presidente do PSD, Rui Rio, manifestou-se satisfeito com as detenções efectuadas nesta terça-feira no âmbito do furto de armas em Tancos, considerando que se "começou a caminhar para a normalidade" de descobrir o que se passou.

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O presidente do PSD, Rui Rio, manifestou-se satisfeito com as detenções efectuadas nesta terça-feira no âmbito do furto de armas em Tancos, considerando que se "começou a caminhar para a normalidade" de descobrir o que se passou.

Em declarações aos jornalistas na sede do PSD, em Lisboa, à entrada para um colóquio organizado com o Conselho Nacional de Juventude, Rui Rio admitiu que já estava "à espera" do que se passou nesta terça-feira, depois de, no início de Setembro, ter exortado à rapidez de actuação do Ministério Público.

"Estava efectivamente à espera, estava era à espera que já tivesse sido", afirmou o presidente do PSD.

"Dentro da anormalidade do que aconteceu estamos agora a caminhar para a normalidade: descobrir o que aconteceu, punir quem deve ser punido e não voltar a acontecer semelhante coisa", acrescentou.

Rui Rio salientou que, sendo habitualmente muito crítico do funcionamento da justiça, ficou "hoje particularmente satisfeito", por, ainda que não se conheçam os "contornos exactos" do furto em Tancos, se perceber que se está "no trilho certo".

"Folgo em saber que quer a Polícia Judiciária, quer o Ministério Público actuaram e é assim que deve ser. Fico contente com isso, o caso Tancos não se pode arrastar indefinidamente", afirmou.

"Quando se dão passos positivos fico muito contente, para vivermos num Estado de direito democrático temos de ter um Estado de direito a sério", acrescentou.
Questionado se haverá consequências políticas a retirar, Rui Rio preferiu centrar-se, por enquanto, no plano judicial.

"O Ministério da Defesa, o Governo, não conseguem explicar o que se passou. Vamos aguardar o desfecho da investigação. Estará em segredo de justiça durante um tempo, mas na devida altura vamos ser elucidados sobre o que se passou e é absolutamente vital perceber o que se passou em Tancos", afirmou.