Enfermeiros fazem mais seis dias de greve em Outubro se Governo não ceder
Os sindicatos dos enfermeiros dão ao Governo até 4 de Outubro para responder às reivindicações. Se não voltam à greve nos dias 10, 11, 16, 17, 18 e 19 desse mês.
Os sindicatos dos enfermeiros dão ao Governo até 4 de Outubro para responder às suas reivindicações ou avançarão para mais seis dias de greve durante as três primeiras semanas do mês, afirmou nesta sexta-feira a porta-voz sindical.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Os sindicatos dos enfermeiros dão ao Governo até 4 de Outubro para responder às suas reivindicações ou avançarão para mais seis dias de greve durante as três primeiras semanas do mês, afirmou nesta sexta-feira a porta-voz sindical.
No balanço de dois dias de greve nacional que terminou nesta sexta-feira com "80,4% de adesão nos quatro turnos" abrangidos pela paralisação, Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), afirmou que além dos seis dias de greve, os enfermeiros poderão avançar também para uma manifestação.
A próxima reunião entre Governo e sindicatos é no dia 4 de Outubro e, até lá, os enfermeiros esperam "uma nova proposta, como uma evolução de posição que vá ao encontro das reivindicações".
Caso não se concretize, os enfermeiros voltam a estar em greve nos dias 10, 11, 16, 17, 18 e 19 de Outubro.
"Queremos uma proposta que esteja de acordo com o compromisso [assumido pelo governo] no processo negocial do ano passado, a valorização e dignificação da carreira, valorização de remunerações e valorização de especialistas e enfermeiros chefes".
Os enfermeiros estiveram esta quinta e sexta-feira em greve, exigindo que o Governo apresente uma nova proposta para a carreira de enfermagem. Entre as principais reinvindicações está a exigência de um suplemento remuneratório para especialistas, um salário mínimo de 1600 euros, a possibilidade de chegar ao topo da carreira técnica superior e a admissão de profissionais.
A paralisação foi convocada por cinco estruturas sindicais: SEP, Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem, Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal, Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros e Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira.