Farmácias já estão a receber medicamentos para a doença de Parkinson
Empresas com fármacos alternativos comprometem-se a fazer fornecimentos semanais regulares, diz a Autoridade Nacional do Medicamento. Tratamento mais usado está em ruptura de stock por problemas de fabrico.
As farmácias já estão a reabastecidas com medicamentos alternativos ao Sinemet, o fármaco mais usado em Portugal para o tratamento da doença de Parkinson. A garantia é dada pela Autoridade Nacional de Saúde — Infarmed, que tem reunido nas últimas semanas com várias empresas para assegurar a existência de alternativas no mercado.
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As farmácias já estão a reabastecidas com medicamentos alternativos ao Sinemet, o fármaco mais usado em Portugal para o tratamento da doença de Parkinson. A garantia é dada pela Autoridade Nacional de Saúde — Infarmed, que tem reunido nas últimas semanas com várias empresas para assegurar a existência de alternativas no mercado.
Houve uma ruptura de stock de Sinemet provocada por problemas de fabrico. Foram 45 os países afectados. O Infarmed emitiu várias circulares com recomendações aos profissionais de saúde e aos doentes e seus familiares. E pediu que não houvesse uma corrida às farmácias de forma a garantir a gestão dos medicamentos que ainda estão disponíveis.
Numa nota emitida nesta quinta-feira, adianta que "na sequência das diversas reuniões com as empresas que têm medicamentos nesta área, foi possível encontrar um conjunto de soluções que vão assegurar o abastecimento do mercado e o tratamento dos doentes, não se prevendo que venha a ocorrer essa ruptura".
Após estas reuniões, acrescenta, "as empresas que têm medicamentos contendo a associação levodopa + carbidopa ou alternativas terapêuticas assumiram um compromisso com o Infarmed de efectuar fornecimentos semanais regulares".
"As farmácias já estão a ser reabastecidas com estes medicamentos", garante a autoridade do medicamento, que assegura que vai continuar a um acompanhamento regular desta situação "de forma a assegurar que não ocorra qualquer ruptura no acesso a medicamentos antiparkinsónicos".