STE critica Governo por continuar “sem abrir o jogo” na função pública

Sindicato saiu da segunda reunião sobre o Orçamento do Estado para 2019 sem certezas quanto ao futuro.

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Helena Rodrigues, dirigente do STE, quer aumentos de 3% para os funcionários públicos Mario Lopes Pereira

O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) criticou nesta quinta-feira o Governo por continuar "sem abrir muito o jogo" nas negociações para o Orçamento do Estado (OE) para 2019, afirmando que "não há certezas de nada" quanto à função pública.

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O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) criticou nesta quinta-feira o Governo por continuar "sem abrir muito o jogo" nas negociações para o Orçamento do Estado (OE) para 2019, afirmando que "não há certezas de nada" quanto à função pública.

À saída de uma reunião no Ministério das Finanças, a segunda sobre as medidas que irão constar no OE para 2019, a presidente do STE, Helena Rodrigues, começou por dizer que foi uma "reunião de trabalho longa", mas que não foi apresentada qualquer proposta do Governo.

"Nada está fechado, não temos a certeza de nada. No entanto, vamos continuar a construir esse processo negocial dizendo que o Governo continua sem abrir muito o jogo", afirmou a dirigente no final do encontro com a secretária de Estado da Administração pública, Fátima Fonseca.

O STE exige aumentos salariais de 3% no próximo ano, entre outras matérias. A última actualização salarial no Estado aconteceu em 2009.