Um festival para todos os que vivem (n)a cidade, mesmo que tenham moradas longínquas
A edição deste ano quer aproximar locais e estrangeiros através da arte e diálogo.
O TODOS - Caminhada de Culturas foi criado a pensar em todos aqueles que vivem e partilham a cidade de Lisboa. Pelo menos, foi a isso que se propôs em 2009, quando iniciou a sua actividade. Agora, prestes a cumprir dez anos de vida, o festival que através das artes, diálogos interculturais, inter-religiosos e intergeracionais, convida a caminhar pelos bairros de Lisboa, escolheu a freguesia de São Vicente para aproximar estrangeiros e residentes.
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O TODOS - Caminhada de Culturas foi criado a pensar em todos aqueles que vivem e partilham a cidade de Lisboa. Pelo menos, foi a isso que se propôs em 2009, quando iniciou a sua actividade. Agora, prestes a cumprir dez anos de vida, o festival que através das artes, diálogos interculturais, inter-religiosos e intergeracionais, convida a caminhar pelos bairros de Lisboa, escolheu a freguesia de São Vicente para aproximar estrangeiros e residentes.
De 20 a 23 de Setembro, haverá música, teatro, fotografia e gastronomia a animar os bairros e os seus moradores. A programação deste ano terá o seu foco na arte contemporânea internacional, cruzando-a com visitas a espaços que fazem parte da história nacional. O intercâmbio entre locais e estrangeiros é uma prioridade, e, por isso, haverá criações de artistas e alunos de outros países que estudam nas escolas dos bairros.
A Voz do Operário, o Panteão Nacional e a Feira da Ladra serão alguns dos locais que receberão as várias actividades. A Orchestra di Piazza Vittorio, uma orquestra multi-étnica, dará um concerto no Panteão Nacional e a Voz do Operário receberá o concerto da Orquestra Todos, constituída por músicos brasileiros, cabo-verdianos, indianos e portugueses, entre outras nacionalidades.
A Escola Básica e Secundária Gil Vicente será o palco da peça de teatro ‘Do Bosque para o Mundo’, de Miguel Fragata e Inês Barahona, que narra a história de uma criança que parte do Afeganistão com o objectivo de chegar à Europa.
A pensar nos mais novos, haverá uma conversa em que se discutirá o racismo e as vivências de um grupo de crianças que diariamente se cruza com culturas, línguas e costumes tão diferentes. Será dada oportunidade às crianças para exporem as suas questões e ideias.
No último dia do festival, cores e sabores de todo o mundo entrarão no Jardim Botto Machado. Será aí que um almoço terá lugar, confeccionado por cozinheiros dos mais variados países.
A maior parte das actividades é de entrada livre ou sujeita à lotação do espaço. Poderá consultar o programa completo em www.festivaltodos.com.
Texto editado por Ana Fernandes