Lula não passa testemunho a Haddad e recorre à ONU
Ex-Presidente recebeu a visita do seu candidato a "vice" na prisão de Curitiba. O Partido dos Trabalhadores vai adiar ao máximo a designação de Fernando Haddad como candidato presidencial substituto de Lula.
O Partido dos Trabalhadores (PT) mantém Luiz Inácio Lula da Silva como candidato às presidenciais brasileiras de Outubro, avançando com dois recursos de efeito suspensivo junto do Supremo Tribunal Federal (STF) para travar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que no sábado deu dez dias à formação política para substituir o nome do ex-chefe de Estado, preso desde Abril em Curitiba.
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O Partido dos Trabalhadores (PT) mantém Luiz Inácio Lula da Silva como candidato às presidenciais brasileiras de Outubro, avançando com dois recursos de efeito suspensivo junto do Supremo Tribunal Federal (STF) para travar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que no sábado deu dez dias à formação política para substituir o nome do ex-chefe de Estado, preso desde Abril em Curitiba.
Esta segunda-feira, numa conferência de imprensa após uma visita ao candidato na prisão, Fernando Haddad, o “vice” de Lula, anunciou ainda que o caso vai ser apresentado junto do Comité de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU).
A exposição à ONU poderá ser feita ainda esta segunda-feira, enquanto os recursos junto do STF (um de natureza criminal, outro no âmbito eleitoral) deverão ser entregues na terça-feira.
Esta segunda-feira, o TSE tinha proibido o PT de fazer campanha com a imagem de Lula da Silva enquanto candidato presidencial.
Em Agosto, recorde-se, o Comité de Direitos Humanos da ONU recomendou que o Brasil deveria adoptar as medidas necessárias para garantir a candidatura presidencial de Lula.
Haddad é assumido como o “plano B” do PT para as presidenciais de Outubro, mas o partido pretende adiar a troca ao máximo, permitindo ao antigo presidente da câmara de São Paulo consolidar a sua imagem junto do eleitorado brasileiro e beneficiar de uma maior transferência de votos de Lula.