Noah Lyles continua a ser o melhor sprinter da actualidade
Norte-americano impôs-se com autoridade no meeting de Zurique da Liga de Diamante.
Realizou-se nesta quinta-feira, ao fim da tarde, o primeiro dos dois últimos meetings da Liga de Diamante da corrente temporada atlética, em Zurique, Suíça, com os bons resultados do costume, de resto sempre aguardados a este nível de competição, mas sem grandes novidades. Melhor dizendo, a novidade de monta foi a confirmação do jovem americano Noah Lyles como o melhor sprinter da actualidade.
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Realizou-se nesta quinta-feira, ao fim da tarde, o primeiro dos dois últimos meetings da Liga de Diamante da corrente temporada atlética, em Zurique, Suíça, com os bons resultados do costume, de resto sempre aguardados a este nível de competição, mas sem grandes novidades. Melhor dizendo, a novidade de monta foi a confirmação do jovem americano Noah Lyles como o melhor sprinter da actualidade.
Aos 21 anos, recentemente concluídos, Lyles é encarado por alguns como um potencial sucessor de Usain Bolt nos 200m, aquela que é a sua melhor prova, e em que nesta quinta-feira ganhou de novo. Com 19,67s, ficou a dois centésimos do (também seu) melhor resultado do ano, estabelecido no Mónaco em finais de Julho, e sobretudo venceu largamente o recém-coroado campeão europeu, o turco Ramil Guliyev (19,98s).
Este mostrou-se em Berlim, com 19,76s, ameaçador para o ainda resistente recorde europeu do já falecido italiano Pietro Mennea (19,72s em 1979), mas desta feita não teve hipóteses frente ao americano, que também nos 100m, com o seu título nacional em 9,88s, se encontra no topo da lista mundial, em segundo lugar.
Outra confirmação veio da parte do alemão Andres Hofmann no lançamento do dardo. Voltou a passar os 90m largamente, com 91,44m, e distanciou-se do estónio Magnus Kirt (87,57m), antes dos Europeus apontado como o maior rival dos alemães.
Falando ainda de dardo e dos Europeus, certame em que a bielorrussa Tatyana Khaladovch, campeã mundial no ano passado, tinha falhado totalmente, ontem também ela ressurgiu, vencendo um bom concurso com 66,99m, não muito longe do seu recorde nacional.
Imparável continuou a campeã olímpica, mundial e europeia do salto com vara Katerina Stefanídi. A grega teve o desafio habitual em final de época da americana Sandi Morris, mas saiu claramente por cima, obtendo o seu melhor registo de 2018, com 4,87s, mais cinco centímetros do que Morris e do que a russa Anzhelika Sidorova.
A sul-africana Caster Semenya, que parece correr contra o tempo, voltou a dominar de forma total os 800m, com 1m55,27s e mais de dois segundos e meio de vantagem sobre a americana Ajee Wilson (1m57,86s).
A campeã europeia dos 100m e 200m, Dina Asher-Smith (Grã-Bretanha), deu boa luta no hectómetro à costa-marfinense Murielle Ahouré, mas foi esta ainda a vencer, com 11,01s contra 11,08s.
Outra campeã europeia a perder por relativamente pouco face a uma superatleta foi a holandesa Sifan Hassan, nos 5000m. Apesar do seu final frenético, Hassan (14m38,77s) ainda não chegou para a queniana Hellen Obiri (14m38,39s), mas já esteve muito mais longe.