Militar da GNR internado no Porto está "em estado grave mas estável"

Os cinco militares feridos pertencem à equipa do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro de Moura, no distrito de Beja.

Foto
Elemento da GNR no combate às chamas em Monchique Rui Gaudêncio/Arquivo

O militar da GNR queimado num incêndio no concelho de Mourão, distrito de Évora, e que foi transferido para o Hospital de S. João, no Porto, encontra-se "em estado grave, mas estável", afirmou nesta terça-feira fonte daquele hospital. Numa resposta enviada à Lusa, a fonte do Hospital de S. João referiu ainda que o doente se encontra internado na unidade de queimados.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O militar da GNR queimado num incêndio no concelho de Mourão, distrito de Évora, e que foi transferido para o Hospital de S. João, no Porto, encontra-se "em estado grave, mas estável", afirmou nesta terça-feira fonte daquele hospital. Numa resposta enviada à Lusa, a fonte do Hospital de S. João referiu ainda que o doente se encontra internado na unidade de queimados.

Cinco militares da GNR ficaram feridos, com queimaduras, num incêndio rural que deflagrou na segunda-feira à tarde num monte no concelho de Mourão, sendo que três sofreram ferimentos "graves" e foram transportados para unidades hospitalares — Hospitais da Universidade de Coimbra, Hospital de S. João e Hospital de São José, em Lisboa (neste caso o militar tinha ido inicialmente para o Hospital de Évora).

Na segunda-feira, fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse à agência Lusa que os cinco militares da GNR feridos no fogo, com queimaduras, são todos homens, com idades entre os 30 e 39 anos.

Os militares pertencem à equipa do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) sediada em Moura, no distrito de Beja, adiantou a presidente da Câmara de Mourão, Maria Clara Safara, acrescentando que estes militares integravam a equipa do meio aéreo que participava nas operações de combate ao fogo. Porém, não soube explicar como foram atingidos pelas chamas.

O incêndio deflagrou por volta das 16h30, no Monte do Canhão, lavrando numa área de pasto, tendo a autarca indicado à Lusa que as chamas deflagraram junto à fronteira com Espanha e mobilizaram meios portugueses e espanhóis.

O incêndio foi dominado pelas 19h de segunda-feira.