Fernando Pimenta conquistou ouro em K1 1000
Em Mundiais, o tricampeão europeu já tinha conquistado o bronze em 2015 e a prata em 2017.
O português Fernando Pimenta garantiu neste sábado que daria "tudo por tudo" para se sagrar pela primeira vez campeão do mundo de K1 1000, na final dos Mundiais de Canoagem, em Montemor-o-Velho, e conquistou o ouro.
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O português Fernando Pimenta garantiu neste sábado que daria "tudo por tudo" para se sagrar pela primeira vez campeão do mundo de K1 1000, na final dos Mundiais de Canoagem, em Montemor-o-Velho, e conquistou o ouro.
“É o dia mais feliz da minha vida. É um grande momento, ainda nem consigo acreditar... Perante os meus amigos, a minha família e os meus patrocinadores”, afirmou Pimenta, 29 anos, depois da regata.
O tricampeão europeu completou a prova em 3.27,666 minutos, batendo por 725 milésimos de segundo o alemão Max Rendschmidt, que ficou com a medalha prata, enquanto o checo Josef Dostal foi o terceiro classificado, a 1,511 segundos do português.
“Obrigado a todos, esta vitória é dedicada a todos vocês”, continuou o atleta de Ponte de Lima, falando para o público presente nas bancadas. “À minha família e aos amigos, principalmente aos que deram o corpo às balas nos momentos mais difíceis da minha carreira. Amanhã há mais, agora vou descansar”, completou.
Em Mundiais, o tricampeão europeu já tinha conquistado o bronze em 2015 e a prata em 2017. Neste domingo, Fernando Pimenta defende o título mundial de K1 5000, distância não olímpica.
Uma "boa semifinal"
Antes de voltar à água, após a semifinal, que decorreu a meio da manhã deste sábado, o atleta explicou que "a estratégia é definida com o treinador [Hélio Lucas]". "Sabemos o que valem os adversários, alguns treinaram connosco o ano todo. Agora é tempo para descansar o melhor possível, recuperar e dar tudo por tudo na final", disse, após vencer a semifinal.
Com três vagas em disputa, o tricampeão da Europa venceu a sua semifinal, em 3.32,986 minutos, impondo-se aos medalhados com prata e bronze nos Europeus, o húngaro Bálint Kopász e o alemão Max Rendschmidt, por meio segundo e 1,030, respectivamente.
"Foi uma boa semifinal. Vínhamos os três medalhados dos Europeus. Havia o francês, já com pódios nos Mundiais, o búlgaro, que tinha sido vice-campeão do mundo, e o esloveno, com medalhas em Taças do Mundo. Éramos seis ou sete atletas para três lugares. Sabia que ia ser exigente, mas assim é que dá gosto. Tinha dito ao meu treinador que me tinha saído a fava com a meia-final mais puxada", contou.
Com pouco mais de duas horas de descanso para a final, Pimenta assume que "vai ser muito duro" para todos: "Estou ciente de que posso estar na luta pelas medalhas. Há atletas que se estão a poupar um bocado, mas já os conheço bem".
Pimenta assumiu a importância de competir numa pista central, a cinco, para melhor poder controlar os adversários.
"Faltam 1000 metros para acabar a época. Penso depois nos 5000 [defende o título domingo]. Primeiro a final dos 1000. Vou dar tudo por tudo e tentar chegar nos primeiros lugares e, se possível, ser o mais rápido a tentar concluir a prova", finalizou.