Desta vez, a displicência do FC Porto resultou na perda de três pontos
Campeão nacional esteve a vencer por dois golos e acabou derrotado em casa pelo V. Guimarães.
Menos de uma semana depois de ter conseguido, já no período de descontos, evitar o esbanjamento de dois pontos após ter conquistado uma vantagem de dois golos, o FC Porto cometeu os mesmos pecados. Porém, desta vez, a displicência “azul e branca” resultou na perda de três pontos. Tal como tinha acontecido contra o Belenenses, os “dragões” tiveram o jogo na mão, mas deixaram-se empatar na segunda parte. A diferença é que, desta vez, os minutos finais jogaram contra Sérgio Conceição: com três golos na última meia-hora, o V. Guimarães venceu por 2-3, somou os primeiros pontos no campeonato e impediu que o FC Porto capitalizasse o empate entre Benfica e Sporting.
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Menos de uma semana depois de ter conseguido, já no período de descontos, evitar o esbanjamento de dois pontos após ter conquistado uma vantagem de dois golos, o FC Porto cometeu os mesmos pecados. Porém, desta vez, a displicência “azul e branca” resultou na perda de três pontos. Tal como tinha acontecido contra o Belenenses, os “dragões” tiveram o jogo na mão, mas deixaram-se empatar na segunda parte. A diferença é que, desta vez, os minutos finais jogaram contra Sérgio Conceição: com três golos na última meia-hora, o V. Guimarães venceu por 2-3, somou os primeiros pontos no campeonato e impediu que o FC Porto capitalizasse o empate entre Benfica e Sporting.
Com a frontalidade e decoro habituais, Conceição admitiu que no Jamor, contra o Belenenses, o FC Porto tinha feito “talvez o pior jogo” desde que é treinador dos “azuis e brancos”, mas garantiu que a “muita coisa que não correu bem” foi trabalhada durante a semana. O terceiro acto dos “dragões” no campeonato mostrou, no entanto, que os jogadores portistas não aprenderam a lição.
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Os primeiros momentos do confronto entre portuenses e vimaranenses foram amorfos q.b.. O arranque frio do FC Porto deveu-se, também, à estratégia inicial de Luís Castro. Com problemas neste arranque de época em Guimarães, onde parecia ter mais reforços do que equipa, o antigo treinador portista avançou para um 4x1x4x1, com Welthon na frente e jogadores virtuosos nas suas costas: Boyd, Joseph, André André e João Carlos Teixeira. Com um meio campo povoado e Wakaso a servir de primeira barreira à frente da defesa vitoriana, Luís Castro conseguiu, por 36 minutos, neutralizar o rival.
Durante a primeira meia-hora, apenas num par de ocasiões o FC Porto incomodou Douglas, mas aos 36’, um momento de fragilidade do V. Guimarães não foi desperdiçado pelos portistas: com Joseph de fora (foi substituído após o golo por Tozé), Brahimi encontrou espaço na zona central e rematou sem hipóteses para Douglas. Meia dúzia de minutos depois, surgiu um dos casos do jogo: após um livre na esquerda, André Pereira desviou de cabeça e colocou a bola no fundo da baliza. Apesar de o avançado parecer estar em fora-de-jogo, Fábio Veríssimo validou o golo — a Liga informou que houve uma falha técnica que impediu a comunicação entre o árbitro e o VAR.
Com dois golos de vantagem, no início da segunda parte revelou-se o lado mau do FC Porto já visto no Jamor. Os “dragões” adormeceram à sombra da vantagem e deixaram o V. Guimarães reentrar no jogo e, já com Ola John no lugar de Boyd, os minhotos marcaram. Aos 60’, o extremo holandês caiu na área numa disputa de bola com Sérgio Oliveira e Veríssimo marcou penálti. No regresso ao Dragão, André André não falhou perante Casillas.
Com 25 minutos para jogar, Sérgio Conceição, que já tinha colocado Corona no lugar de Brahimi, promoveu o regresso de Marega, mas o FC Porto já parecia perdido em campo e acabou por perder também o jogo. Aos 76’, outro ex-FC Porto (Tozé) fez o empate e, perto do fim, Davidson fez o 2-3 final. Após 36 jogos, os “dragões” voltaram a perder em casa.