CDS chama ministro adjunto com urgência por causa dos donativos de Pedrógão

Os deputados do CDS querem saber como foi aplicado o dinheiro na reconstrução de casas e se houve ou não irregularidades por parte da comissão técnica do Revita.

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Uma das casas já reconstruídas em Pedrógão Adriano Miranda

O CDS entregou esta sexta-feira um requerimento no Parlamento a pedir uma audição urgente do ministro-Adjunto, Pedro Siza Vieira, para pedir esclarecimentos sobre o dinheiro que foi doado na altura do incêndio de Pedrógão Grande. O pedido surge na sequência de notícias, da Visão e da TVI, sobre alegadas irregularidades na reconstrução de habitações naquele concelho

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O CDS entregou esta sexta-feira um requerimento no Parlamento a pedir uma audição urgente do ministro-Adjunto, Pedro Siza Vieira, para pedir esclarecimentos sobre o dinheiro que foi doado na altura do incêndio de Pedrógão Grande. O pedido surge na sequência de notícias, da Visão e da TVI, sobre alegadas irregularidades na reconstrução de habitações naquele concelho

Perante os casos relatados pelas notícias, que o CDS considera revelarem "factos preocupantes e que colocam sérias dúvidas relativamente à atribuição e aplicação de fundos e donativos às vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande", os deputados querem "obter todos os esclarecimentos por parte do Governo".

No rol de dúvidas dos centristas está "o fundamento das notícias" em causa e a tentativa de perceber se há "envolvimento em alegadas irregularidades, ou não, de elementos com responsabilidades na gestão do Fundo Revita", o fundo criado para gerir os donativos feitos através de várias instituições e que tem, na sua gestão, um elemento do Instituto de Segurança Social e representantes das câmaras.

Além disso, o CDS quer saber se há "envolvimento em alegadas irregularidades, ou não, de elementos da Comissão Técnica do Fundo Revita na validação das casas a recuperar e a reconstruir nos vários concelhos, nomeadamente em Pedrógão Grande". 

No requerimento que deu entrada esta manhã, os deputados do CDS querem ainda saber "se o Ministério Público já foi informado e está a desenvolver alguma diligência no sentido de apurar a verdade dos factos".

A audição só deverá ser marcada a meio de Setembro, quando o Parlamento retomar os trabalhos. Pede o CDS que esta aconteça na Comissão de Agricultura e Mar, na qual decorre o grupo de trabalho de acompanhamento da floresta portuguesa e incêndios.