Ryanair acaba com transporte gratuito de bagagem de mão
A culpa, diz a companhia low cost, é dos atrasos gerados pelo excesso de bagagem de mão. O serviço deverá custar entre seis e dez euros.
A Ryanair deverá acabar com a sua prática antiga de permitir que os passageiros levem gratuitamente uma bagagem de mão até dez quilos. A companhia aérea de baixo custo deverá cobrar entre seis e dez euros pelo serviço a partir de Novembro.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A Ryanair deverá acabar com a sua prática antiga de permitir que os passageiros levem gratuitamente uma bagagem de mão até dez quilos. A companhia aérea de baixo custo deverá cobrar entre seis e dez euros pelo serviço a partir de Novembro.
De acordo com as novas regras, noticiadas pela agência Reuters, os passageiros ainda poderão levar uma "pequena bolsa pessoal" a bordo, que deverá ser colocada sob o assento na frente.
Já se um passageiro quiser levar uma mala de tamanho médio, até dez quilos, terá que pagar: entre seis e oito euros para levá-la a bordo, num armário, ou entre oito e dez euros para a transportar no porão do avião.
A companhia aérea disse que esta mudança se deve aos muitos atrasos com origem no excesso de bagagens de mão a bordo.
As empresas easyJet, Wizz e Norwegian Air Shuttle, concorrentes da Ryanair, permitem o transporte gratuito de bagagem de mão de tamanho médio em voos de curta distância.
A Ryanair informou que não espera obter mais receita com esta medida, já que a verificação de uma mala de dez quilos no novo sistema é significativamente mais barata do que o custo actual de lhe fazer check-in. A companhia revelou ainda que vai aumentar o tamanho permitido para todo o tipo de bagagem.