Este ano o Iminente é no Panorâmico de Monsanto e Omar Souleyman, Kool G Rap ou Gisela João vão estar lá
De 21 a 23 de Setembro, a terceira edição do festival traz a Lisboa inúmeros concertos, sessões DJ e intervenções artísticas, de Conan Osiris a João Louro, de Valete a Vhils.
O festival Iminente, que este ano terá lugar de 21 a 23 de Setembro, vai mudar-se para um espaço peculiar: depois de Oeiras e de Londres, desta feita a escolha recaiu no Panorâmico de Monsanto. Situado no parque florestal de Monsanto, em Lisboa, o edifício tem uma vista de 360º sobre a cidade. Propriedade da Câmara de Lisboa, reabriu em 2017 para ser miradouro, 16 anos depois de ter sido votado ao abandono e juntando mais uma vocação àquelas que foi tendo ao longo da sua história (foi construído em 1968): restaurante, discoteca, sala de bingo, prédio de escritórios, e até armazém de materiais de construção.
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O festival Iminente, que este ano terá lugar de 21 a 23 de Setembro, vai mudar-se para um espaço peculiar: depois de Oeiras e de Londres, desta feita a escolha recaiu no Panorâmico de Monsanto. Situado no parque florestal de Monsanto, em Lisboa, o edifício tem uma vista de 360º sobre a cidade. Propriedade da Câmara de Lisboa, reabriu em 2017 para ser miradouro, 16 anos depois de ter sido votado ao abandono e juntando mais uma vocação àquelas que foi tendo ao longo da sua história (foi construído em 1968): restaurante, discoteca, sala de bingo, prédio de escritórios, e até armazém de materiais de construção.
Como o estacionamento é complicado e a ideia é preservar o lugar tal como ele se encontra na actualidade, não será possível circular pela zona circundante de automóvel. Mas será possível lá chegar de autocarro (numa colaboração com a Carris), de bicicleta ou a pé. O cartaz mantém a filosofia dos anos anteriores, misto de concertos e sessões DJ privilegiando novas músicas a que se juntam intervenções artísticas, numa co-organização do festival e da Câmara, com curadoria do artista Vhils, da galeria Underdogs, das editoras Enchufada e Príncipe e da produtora Versus.
Entre os artistas visuais que foram convidados a propor intervenções há este ano nomes como João Louro, Pichiavo, Boris Chimp, Error-43, André Saraiva, Vhils, Francisco Vidal, Wasted Rita, MaisMenos, Sónia Balacó ou Ricardo Jacinto. No campo da música existirão dois palcos, com imensos concertos e sessões DJ a decorrer ao longo da tarde e da noite dos três dias. Assim, a 21 de Setembro, será possível tomar contacto com os portugueses Conan Osiris, Bateu Matou, Yuzi, Papillon, Octapush ou Preto, ou do angolano Bonga, do sírio Omar Souleyman, dos peruanos Dengue Dengue Dengue e do luso-angolano Nástio Mosquito.
A 22, atenções viradas para três nomes do hip-hop americano como Kool G Rap, DJ Maseo (dos De La Soul) e Havoc (dos Mobb Deep), e para alguns representantes das diversas vertentes do hip-hop luso como Valete, Loreta KBA, Keso, Fumaxa, Landim KSJ, DJ Glue ou Vado Más Ki Ás. Para outro tipo de cruzamentos e sonoridades haverá de contar com nomes como Norberto Lobo, Yeti Out, representantes da editora Príncipe como DJ Nigga Fox, Nídia e DJ NinOo, ou o jornalista do PÚBLICO Vítor Belanciano.
No dia 23, haverá concertos de Marta Ren & The Groovelvets, Carlão, Sara Tavares, Gisela João, Fogo Fogo, Sequin, Farra Fanfarra ou Beautify Junkyards e algumas sessões DJ por Napoleão Mira ou Ricardo Jacinto. A lotação do espaço será limitada a 4500 bilhetes por dia (não haverá passes gerais, apenas bilhetes diários), que estarão à venda a partir de 4 de Setembro, custando dez euros.