Sete distritos continuam com alerta vermelho até à noite de terça-feira

Protecção Civil apela aos cidadãos para estarem permanentemente informados sobre o evoluir da situação. Foram registados 58 incêndios rurais nesta segunda-feira.

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Incêndio lavra deste sexta-feira em Monchique LUSA/MIGUEL A. LOPES

Até às 23h59 desta terça-feira os distritos de Beja, Bragança, Castelo Branco, Évora, Faro, Guarda e Portalegre vão continuar com alerta vermelho devido ao calor e risco de incêndio. O alerta é laranja para os distritos de Coimbra, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal e Viseu.

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Até às 23h59 desta terça-feira os distritos de Beja, Bragança, Castelo Branco, Évora, Faro, Guarda e Portalegre vão continuar com alerta vermelho devido ao calor e risco de incêndio. O alerta é laranja para os distritos de Coimbra, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal e Viseu.

Já Aveiro, Braga, Porto, Viana do Castelo e Vila Real mantêm-se sob alerta amarelo até à mesma hora, informou a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), em comunicado.

Esta classificação implica um aumento das acções de monitorização e o reforço da prontidão dos meios dos diversos intervenientes que concorrem para as operações de protecção civil (só no incêndio de Monchique, por exemplo, estão envolvidas 16 entidades). Haverá igualmente acções de patrulhamento armado, de reconhecimento e de vigilância nos locais historicamente mais vulneráveis a incêndios rurais e um pré-posicionamento de meios de combate, adianta a ANPC.

Nesta segunda-feira, entre a meia-noite e as 19h, a Protecção Civil registou 58 incêndios rurais que mobilizaram 1660 operacionais, apoiados por 429 veículos. Só no incêndio de Monchique, que ao final do dia entrou numa "fase muito complexa" devido à intensidade do vento, estavam 1108 efectivos, 341 veículos, 23 máquinas de arrasto e 13 meios aéreos. As autoridades esperam uma “noite dura” na serra algarvia, onde este fogo lavra desde sexta-feira.

A ANPC renova o aviso à população para os cuidados a ter. Lembra que “a rapidez e a violência de propagação de incêndios que ocorrem com este tipo de condições meteorológicas fazem com que este tipo de ocorrência constitua uma ameaça para as pessoas e os seus bens, face ao modo extremo como se podem desenrolar”.

Por isso, apela aos cidadãos para estarem permanentemente informados sobre o evoluir da situação nas zonas em que residem ou visitam, observarem os conselhos e as recomendações das autoridades em particular nas situações extremas. Devem cumprir as medidas de autoprotecção e sair do local onde se encontrem em condições de absoluta segurança.