Monsanto e serra de Sintra com acessos restringidos durante este fim-de-semana
As medidas surgem depois do Ministério da Administração Interna ter alargado o estado de alerta para Portugal continental até domingo face às elevadas temperaturas que estão previstas para os próximos dias.
Monsanto e a serra de Sintra terão os acessos restringidos durante este fim-de-semana. As medidas camarárias surgem depois do Ministério da Administração Interna ter alargado o estado de alerta para Portugal continental até ao dia 6 de Agosto devido às elevadas temperaturas que estão previstas para os próximos dias.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Monsanto e a serra de Sintra terão os acessos restringidos durante este fim-de-semana. As medidas camarárias surgem depois do Ministério da Administração Interna ter alargado o estado de alerta para Portugal continental até ao dia 6 de Agosto devido às elevadas temperaturas que estão previstas para os próximos dias.
Face ao estado de alerta, o Parque Recreativo do Alvito, o Parque Recreativo do Alto da Serafina e o Miradouro Panorâmico de Monsanto vão encontrar-se encerrados durante este fim-de-semana. Os espaços serão reabertos na próxima segunda-feira, dia 6 de Agosto, anunciou a câmara de Lisboa em comunicado.
Segundo a autarquia lisboeta, a decisão de encerrar estes locais deve-se ao "aumento das temperaturas e consequente agravamento do risco de incêndio". Além destas decisões, a câmara pretende ainda “reduzir ao mínimo a circulação e acesso ao Parque Florestal de Monsanto” e “cancelar a realização de eventos no interior dos espaços em regime florestal, nomeadamente, o que estava previsto realizar-se na Tapada da Ajuda, no domingo 5 de Agosto;” lê-se na nota.
Outra das medidas do município passará pela abertura antecipada dos centros de acolhimento para sem-abrigo "de forma a poderem receber todos aqueles que procuram refúgio do calor". A câmara garante ainda que serão mobilizadas equipas de rua para a distribuição de líquidos, bem como “o reforço de atenção sobre os efeitos na saúde de pessoas que já se encontram em situação de maior fragilidade".
A Serra de Sintra também estará sob elevada vigilância. A autarquia afirma que a serra, durante o período de estado de alerta, será vigiada “24 horas por dia”, estando “proibido o acesso e a permanência na área do perímetro florestal de Sintra”.
Segundo a autarquia, no terreno vão estar em permanência "duas equipas de sapadores, duas corporações de bombeiros e mais duas viaturas de combate e respectivas equipas, (...) a Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia Municipal e militares", que se juntam aos meios da Protecção Civil de Sintra e bombeiros da área.
O município informa ainda que "está proibido o acesso e a permanência na área do perímetro florestal de Sintra por despacho do gabinete do ministro da Administração Interna", estando proibidas "todas as actividades e eventos (...) sem a devida articulação com as autoridades competentes", apelando à população para que "redobre os cuidados e a vigilância".
A câmara de Sintra pede ainda à população que evite circular na zona da Serra de Sintra e informa que, "caso se entenda necessário, essa circulação será proibida durante este fim-de-semana".
Face ao calor que afecta o país pelo menos até domingo, com temperaturas máximas acima dos 40º e que na quinta-feira bateram recordes históricos, a Protecção Civil estendeu o estado de alerta especial relativo aos meios de combate a incêndio aos distritos do Porto, Leiria, Aveiro, Braga, Viana do Castelo e Coimbra. Este ano, o dispositivo de combate a fogos florestais engloba 56 meios aéreos (incluindo um na Madeira), cerca de 11 mil operacionais e mais de três mil meios terrestres.
Texto editado por Ana Fernandes