Madonna assinala morte de Celeste Rodrigues no Instagram
Cantora norte-americana chegou a cantar com a fadista e estiveram juntas em Nova Iorque.
A morte de Celeste Rodrigues foi assinalada por Madonna no Instagram, onde a cantora colocou um vídeo da fadista a cantar. “Tão sortuda de ter conhecido, ouvido e cantado com esta incrível lenda do fado”, escreveu na legenda. “Que descanse com os anjos.”
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A morte de Celeste Rodrigues foi assinalada por Madonna no Instagram, onde a cantora colocou um vídeo da fadista a cantar. “Tão sortuda de ter conhecido, ouvido e cantado com esta incrível lenda do fado”, escreveu na legenda. “Que descanse com os anjos.”
As duas conheceram-se numa das noites lisboetas da cantora norte-americana, e fizeram juntas a última passagem de ano, em Nova Iorque. Em Dezembro, a cantora fez um dueto espontâneo com a fadista, na casa de fados Mesa de Frades, em Lisboa, interpretando "Can't Help Falling in Love", uma canção Elvis Presley, um dos ídolos da cantora norte-americana, apesar de a fadista portuguesa preferir David Bowie, como confessou publicamente. O vídeo agora partilhado parece ser precisamente dessa noite.
Na altura, Madonna publicou a actuação no Instagram e escreveu que era "extraordinário estar sentada ao lado" de Celeste Rodrigues e cantar com a fadista, que considerava uma "lenda viva".
Celeste Rodrigues, de 95 anos, morreu nesta quarta-feira, em Lisboa, e celebrizou fados como Noite de Inverno, As Lendas Algas e Saudade vai-te embora, tendo, ao longo de uma carreira de 73 anos, pisado os mais diferentes palcos, desde as casas de fado de Lisboa, ao antigo Casino da Urca, no Rio de Janeiro, onde actuou com a irmã Amália Rodrigues, ao Teatro dos Campos Elísios, em Paris, ou ao Concertgebouw, em Amesterdão, e ao Queen Elizabeth Hall, em Londres.